Publicidade
Publicidade
26/07/2005
-
20h31
Miami Beach arrepia em sofisticação e resume a idéia de diversidade. Suas lojas de design, restaurantes e hotéis luxuosos ou descolados e a arquitetura em estilo art déco são desfrutados por visitantes de várias tribos. Mas esse visual bem cuidado nem sempre foi assim. A área onde hoje fica o distrito histórico Art Déco era o "uó" e só deu uma "vitaminada" com a ajuda dos gays.
Reunindo cerca de 800 prédios construídos entre 1933 e 1949, o distrito histórico em South Miami Beach (SoBe), foi relegado às traças por cerca de 20 anos.
"O distrito Art Déco tornou-se dilapidado, e alguns gays começaram a redescobrir a beleza de Miami Beach mudando-se para lá", diz George Neary, diretor de Turismo Cultural do Great Miami Convention & Visitor Bureau.
A revitalização de uma área pelas mãos dos gays não é exclusiva de Miami Beach. Também em Madri, o bairro de Chueca, antigo reduto de marginais, mudou seu estilo quando os gays o adotaram. Hoje seus estabelecimentos dividem espaço com grifes famosas.
No caso de Miami Beach, uma variedade de pessoas, muitas delas gays, avaliaram a importância do estilo arquitetônico e do design que estava se deteriorando.
Em 1976 foi criado o Miami Design Preservation League (www.mdpl.org), uma organização voltada para a preservação, a proteção e a promoção cultural da arquitetura do distrito. E a arquitetura teve um papel relevante na diversidade cultural em Miami Beach. "Foi-se construindo uma comunidade por meio da arquitetura", explica Neary.
Talvez seja por causa dessa comunidade que Miami Beach leve vantagem em relação a outras áreas gays em cidade americanas, como o Village, em Nova York, ou Castro, em San Francisco.
Pelas principais avenidas, a Collins, a Washington e a Ocean Drive, a diversidade é nítida. Ali circulam uma mãe com uma criança correndo à sua frente, gays andando de patins, velhinhos tomando sorvete, casais héteros e gays de mãos dadas.
"Os héteros podem nem perceber que estão andando numa área gay-friendly", conta Neary.
O curioso é que, por mais que Miami Beach receba superbem homossexuais, não há festival gay. "As pessoas se sentem confortáveis conosco e não precisam disso. Faz sentido?", indaga. "Pode tirar o gay do termo 'gay-friendly' e dizer que Miami Beach é muito 'friendly'."
Especial
Leia mais sobre destinos de turismo GLS
Miami Beach ferve em sofisticação e diversidade
da Folha de S. PauloMiami Beach arrepia em sofisticação e resume a idéia de diversidade. Suas lojas de design, restaurantes e hotéis luxuosos ou descolados e a arquitetura em estilo art déco são desfrutados por visitantes de várias tribos. Mas esse visual bem cuidado nem sempre foi assim. A área onde hoje fica o distrito histórico Art Déco era o "uó" e só deu uma "vitaminada" com a ajuda dos gays.
Reunindo cerca de 800 prédios construídos entre 1933 e 1949, o distrito histórico em South Miami Beach (SoBe), foi relegado às traças por cerca de 20 anos.
"O distrito Art Déco tornou-se dilapidado, e alguns gays começaram a redescobrir a beleza de Miami Beach mudando-se para lá", diz George Neary, diretor de Turismo Cultural do Great Miami Convention & Visitor Bureau.
A revitalização de uma área pelas mãos dos gays não é exclusiva de Miami Beach. Também em Madri, o bairro de Chueca, antigo reduto de marginais, mudou seu estilo quando os gays o adotaram. Hoje seus estabelecimentos dividem espaço com grifes famosas.
No caso de Miami Beach, uma variedade de pessoas, muitas delas gays, avaliaram a importância do estilo arquitetônico e do design que estava se deteriorando.
Em 1976 foi criado o Miami Design Preservation League (www.mdpl.org), uma organização voltada para a preservação, a proteção e a promoção cultural da arquitetura do distrito. E a arquitetura teve um papel relevante na diversidade cultural em Miami Beach. "Foi-se construindo uma comunidade por meio da arquitetura", explica Neary.
Talvez seja por causa dessa comunidade que Miami Beach leve vantagem em relação a outras áreas gays em cidade americanas, como o Village, em Nova York, ou Castro, em San Francisco.
Pelas principais avenidas, a Collins, a Washington e a Ocean Drive, a diversidade é nítida. Ali circulam uma mãe com uma criança correndo à sua frente, gays andando de patins, velhinhos tomando sorvete, casais héteros e gays de mãos dadas.
"Os héteros podem nem perceber que estão andando numa área gay-friendly", conta Neary.
O curioso é que, por mais que Miami Beach receba superbem homossexuais, não há festival gay. "As pessoas se sentem confortáveis conosco e não precisam disso. Faz sentido?", indaga. "Pode tirar o gay do termo 'gay-friendly' e dizer que Miami Beach é muito 'friendly'."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- De centenárias a modernas, conheça as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo
- Legoland inaugura parque temático de artes marciais com atração 3D
- Na Itália, ilha de Ischia é paraíso de águas termais e lamas terapêuticas
- Spa no interior do Rio controla horário de dormir e acesso à internet
- Parece Caribe, mas é Brasil; veja praias paradisíacas para conhecer em 2017
+ Comentadas
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.