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17/11/2005 - 12h02

Montanha-russa arrebata até quem a teme

MARGARETE MAGALHÃES
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Orlando (EUA)

A rainha dos parques de diversão enfeitiça os que gostam e mesmo os que sentem paúra de chegar perto dela. Nem é preciso inspecionar todo o parque para encontrá-la. Basta olhar para o alto, conferir onde estão as filas mais longas e ouvir o eco dos gritos e o "vrrrum" inconfundível dos loopings e mergulhos de carrinhos.

A terra do Tio Sam é o paraíso das montanhas-russas. Os Estados Unidos concentram o maior número delas no mundo --são 721, de acordo como o censo do site www.rcdb.com, especializado em montanhas-russas.

Orlando e Tampa, onde ficam os parques de diversão mais visitados pelos turistas brasileiros, embora contemplem atrações mais calmas para a família e as crianças pequenas, não decepcionam os aficionados pelo sobe-e-desce, que podem se regalar com ótimas corridas, ou "rides" (pronuncia-se ráides).

As montanhas-russas de hoje custam a enjoar. Há uma nova geração de brinquedos, que podem ser no escuro, com voltas misturadas a historinhas, como a Revenge of the Mummy, na Universal, uma viagem pelas catacumbas em que aparecem múmias. Ou a Rock n'Roller Coaster, embalada pelo som do grupo de rock norte-americano Aerosmith.

Em outras, fica-se com os pés totalmente livres no ar. As mais recentes também garantem uma névoa nos mergulhos em túneis.

Dentre os parques mais famosos --os da Universal (Islands of Adventure e Universal Studios), SeaWorld, os da Disney (Animal Kingdom, Magic Kingdom, MGM Studios e Epcot) e Busch Gardens-, o ganhador em número desse tipo de brinquedo é este último, que fica em Tampa, a cerca de uma hora de Orlando.

Espalham-se por ali sete delas, com nomes como Gwazi, Kumba, Montu ou Sheikra, esta última inaugurada neste ano, dona de uma queda livre de 61 metros de tirar o fôlego.

Entre uma corrida e outra, a calma pode ser restabelecida em um safári pelo Serengeti Plain, área de 260 mil metros quadrados pela qual circulam girafas, zebras, gazelas e outros animais, tendo ao fundo, sempre, as construções metálicas desafiadoras.

Além de Busch Gardens, encontram-se outras montanhas eletrizantes nos parques da Universal. Islands of Adventure hospeda a Incrível Hulk, estrategicamente colocada logo na entrada do parque, incitando os viajantes a topar uma corrida a 108 km/h, e a Dueling Dragons, montanha-russa "dois em um", porque ela tem dois trajetos diferentes.

Até mesmo o SeaWorld, conhecido pelos shows da Shamu e dos golfinhos, se rendeu à onda das curvas. O parque abriga a montanha-russa mais longa de todas as mencionadas, com 1.273 metros, a Kraken.

E a Disney, que sempre primou por brinquedos menos radicais, para a família, como acreditava Walt Disney, não fica de fora. A diferença é que as montanhas-russas não têm a mesma "eletricidade" das de outros parques. É o caso da Big Thunder Mountain Railroad, de 1980, uma viagem de trem por uma mina de ouro.

Mas o parque inaugurará em abril de 2006 a Expedition Everest com toda a pompa no Animal Kingdom. Ela será a mais cara do mundo, de US$ 100 milhões, segundo Arthur Levine, criador do site www.themeparks.about.com.

Mesmo que as montanhas-russas assustem, os milhões dos parques destinados a construí-las não param. Quem nunca foi por medo deve experimentar e ficar preparado, pois ela pode viciar. Por menos de três minutos de corrida, vale esperar mais de uma hora de fila, durante a alta temporada. O sinal do vício é querer, depois de superar o medo, encarar uma nova fila.

Margarete Magalhães viajou a convite do Orlando Flexticket e da companhia aérea American Airlines.

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