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06/12/2005
-
14h53
As coffee shops holandeses, lojas onde há pelo menos 15 anos há venda e consumo legal de drogas derivadas da cannabis, serão fechados em breve. A decisão foi tomada pelo governo holandês, conforme informou hoje Antonio Maria Costa, diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (UNODC), acrescentando que agora a atenção está direcionada aos smart shop, lojas de alimentos naturais.
De acordo com Costa, os coffee shop "violavam as convenções internacionais". "Além disso, o fornecimento da mercadoria estava sendo feito por meios ilegais", afirmou.
Agora, a atenção dos órgãos internacionais está sendo direcionada, segundo ele, para os chamados smart shop, lojas que vendem produtos à base de ervas e que também passaram a vender substâncias farmacológicas, como, por exemplo, a 'salvia divinorum' um fármaco psicotrópico de efeito alucinógeno.
Segundo Costa, já há algum tempo foi registrada na Holanda uma diminuição do número de coffee shops, que de 1700 nos "tempos de auge" caíram para cerca de 700. A quantidade de maconha vendida legalmente nestes cafés caiu de cinco para três gramas.
Muitos donos de coffee shops, informou o diretor da UNODC, começam a considerar o negócio antilucrativo, enquanto um grande número de pessoas passou a recorrer ao mercado ilegal, onde os preços são mais baixos. Outros países europeus como a Suíça também fizeram ou estão fazendo uma inversão de tendências em relação às políticas sobre as drogas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre maconha na Holanda
Holanda fecha lojas que vendiam maconha legalmente
da Ansa, em PalermoAs coffee shops holandeses, lojas onde há pelo menos 15 anos há venda e consumo legal de drogas derivadas da cannabis, serão fechados em breve. A decisão foi tomada pelo governo holandês, conforme informou hoje Antonio Maria Costa, diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (UNODC), acrescentando que agora a atenção está direcionada aos smart shop, lojas de alimentos naturais.
De acordo com Costa, os coffee shop "violavam as convenções internacionais". "Além disso, o fornecimento da mercadoria estava sendo feito por meios ilegais", afirmou.
Agora, a atenção dos órgãos internacionais está sendo direcionada, segundo ele, para os chamados smart shop, lojas que vendem produtos à base de ervas e que também passaram a vender substâncias farmacológicas, como, por exemplo, a 'salvia divinorum' um fármaco psicotrópico de efeito alucinógeno.
Segundo Costa, já há algum tempo foi registrada na Holanda uma diminuição do número de coffee shops, que de 1700 nos "tempos de auge" caíram para cerca de 700. A quantidade de maconha vendida legalmente nestes cafés caiu de cinco para três gramas.
Muitos donos de coffee shops, informou o diretor da UNODC, começam a considerar o negócio antilucrativo, enquanto um grande número de pessoas passou a recorrer ao mercado ilegal, onde os preços são mais baixos. Outros países europeus como a Suíça também fizeram ou estão fazendo uma inversão de tendências em relação às políticas sobre as drogas.
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