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25/11/2006
-
09h02
do Agora
Com a chegada do verão, aproveite para tomar um banho de cachoeira e descobrir a história e a natureza preservadas entre São Paulo, Minas e Rio, encravadas nas serras da Mantiqueira e da Bocaina. Além dos picos que superam os 2.000 metros de altura, a área é um dos últimos refúgios de mata atlântica original.
"Esse caminho foi desbravado desde os tempos coloniais, por bandeirantes e tropeiros, ocupado mais tarde por fazendas de cafés, além de transformado em trincheira de combate por revolucionários de 1932 [ano da Revolução Constitucionalista, que opôs o Estado de São Paulo ao governo brasileiro]", conta o guia turístico Luis Carlos Alem.
Hoje o principal acesso partindo da capital é a via Dutra. Entre municípios como Campos do Jordão, São Francisco Xavier (ambos no Estado de São Paulo), Visconde do Mauá, Penedo e Itatiaia (os três no Rio de Janeiro) e Camanducaia e Poços de Caldas (Minas Gerais), a serra da Mantiqueira é repleta de cachoeiras deslumbrantes. Tanto que seu nome, em tupi, significa "serra que chora" --uma alusão à abundância de nascentes de riachos e rios.
Bem próxima, a serra da Bocaina não fica atrás. A rota obrigatória passa por Bananal, onde ainda se encontram construções típicas do século 19, como casarões dos barões do café. Já a antiga rodovia dos Tropeiros dá acesso a São José do Barreiro, uma pequena cidade localizada ao pé do parque Nacional da Serra da Bocaina.
Com cerca de 100 mil hectares, o parque é destino imperdível para os turistas, principalmente a caminhada de três dias pela "Trilha do Ouro", uma picada aberta no século 18 por escravos para escoar o ouro de Minas Gerais até o porto de Paraty (RJ).
Não deixe de conferir a culinária local. As pousadas oferecem pacotes com café da manhã típicos das fazendas. E as estradas estão repletas de restaurantes que preparam truta na hora.
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Serras da Bocaina e da Mantiqueira têm riqueza histórica e natural
MARIANA GARCIAdo Agora
Com a chegada do verão, aproveite para tomar um banho de cachoeira e descobrir a história e a natureza preservadas entre São Paulo, Minas e Rio, encravadas nas serras da Mantiqueira e da Bocaina. Além dos picos que superam os 2.000 metros de altura, a área é um dos últimos refúgios de mata atlântica original.
"Esse caminho foi desbravado desde os tempos coloniais, por bandeirantes e tropeiros, ocupado mais tarde por fazendas de cafés, além de transformado em trincheira de combate por revolucionários de 1932 [ano da Revolução Constitucionalista, que opôs o Estado de São Paulo ao governo brasileiro]", conta o guia turístico Luis Carlos Alem.
Hoje o principal acesso partindo da capital é a via Dutra. Entre municípios como Campos do Jordão, São Francisco Xavier (ambos no Estado de São Paulo), Visconde do Mauá, Penedo e Itatiaia (os três no Rio de Janeiro) e Camanducaia e Poços de Caldas (Minas Gerais), a serra da Mantiqueira é repleta de cachoeiras deslumbrantes. Tanto que seu nome, em tupi, significa "serra que chora" --uma alusão à abundância de nascentes de riachos e rios.
Bem próxima, a serra da Bocaina não fica atrás. A rota obrigatória passa por Bananal, onde ainda se encontram construções típicas do século 19, como casarões dos barões do café. Já a antiga rodovia dos Tropeiros dá acesso a São José do Barreiro, uma pequena cidade localizada ao pé do parque Nacional da Serra da Bocaina.
Com cerca de 100 mil hectares, o parque é destino imperdível para os turistas, principalmente a caminhada de três dias pela "Trilha do Ouro", uma picada aberta no século 18 por escravos para escoar o ouro de Minas Gerais até o porto de Paraty (RJ).
Não deixe de conferir a culinária local. As pousadas oferecem pacotes com café da manhã típicos das fazendas. E as estradas estão repletas de restaurantes que preparam truta na hora.
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