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25/05/2001 - 20h43

Festa do Divino de São Luís do Paraitinga vai até dia 3

ADRIANA SALLES GOMES E FERNANDO MOREIRA LEAL
do Guia da Folha

Nem só de Carnaval e festas juninas vivem os foliões brasileiros. Os moradores das pequenas cidades mantêm vivo um grande número de festas populares. Uma das mais tradicionais começa hoje e vai até o dia 3 de junho: é a Festa do Divino, que a igreja católica criou para celebrar a vinda do Divino Espírito Santo e, de quebra, assimilar antigos rituais pagãos em torno da colheita na Europa.

A festança dura nove dias, o tempo da novena, até o domingo de Pentecostes. Várias cidades paulistas comemoram a data e uma das principais é São Luís do Paraitinga, a 170 km de São Paulo, que permite ir e voltar no mesmo dia.

O ritual mostra a força da comunidade. Todo ano, um morador se oferece para ser o festeiro. Ele costura uma bandeira e contrata um grupo de cantadores e tocadores, a Folia do Divino, para carregá-la pela região rural. Nove dias antes do Pentecostes, na sexta-feira, a Folia traz a bandeira de volta para o centro da cidade, e esta é abençoada e colocada num mastro na praça principal, em frente à igreja.

São Luís do Paraitinga - Informações: /0/xx/12/ 271-1222.

  • Você pode completar sua volta às raízes saboreando um dos mais tradicionais pratos do Vale do Paraíba: o afogado, um delicioso cozido de carne de boi, batata e legumes, servido com farinha de mandioca. Ele é distribuído em panelões às pessoas em fila nos dois sábados (amanhã e dia 2 de junho), mas também é possível apreciá-lo com mais sossego no restaurante Cantinho dos Amigos.


  • Cantinho dos Amigos - r. Cel. Domingues de Castro, 109, Centro, tel. 0/xx/12/271-1466. Abre para almoço e jantar.

  • Vale a pena aproveitar os intervalos da festa para passear a pé pelo centro antigo de São Luís, que, por sua graciosidade, foi chamada de "cidade-presépio" pelo imperador D. Pedro II. Os destaques, na praça da Matriz e ruas vizinhas, são os sobrados em estilo colonial do século 19, com belos gradis nas sacadas, e a Matriz São Luís de Tolosa, de 1839, chamada de "igreja dos fazendeiros" por sua riqueza, que inclui altares em mármore de carrara.


  • Se você perder essa Festa do Divino, já marque na agenda outras duas que acontecem fora de época, na primeira e segunda semanas de julho. Uma é em Cunha, a 218 km de São Paulo; a outra em Piracicaba, a 160 km. Nesta, as bandeiras do Divino velha e nova se encontram no rio, o que dá um toque especial à festa.

    Informações de Cunha - tel. /0xx/12/571-1166 e na internet www.cunhatur.com.br

    Informações de Piracicaba - tel. 0/xx/19/430-1270 e na internet www.piracicaba.gov.br
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