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30/04/2010 - 16h06

Xangai abre Expo com show de laser e fogos de artifício

FARAH MASTER e BEN BLANCHARD
da Reuters, em Xangai

Xangai abriu oficialmente na sexta-feira sua Expo de muitos bilhões de dólares com um show deslumbrante de fogos de artifício, lasers e fontes dançantes, em meio a forte esquema de segurança que incluiu o virtual fechamento de seu principal distrito financeiro, Pudong.

Após um show um tanto discreto de cantores e dançarinos numa arena coberta, a cerimônia passou para o ar livre, com fogos de artifício sendo detonados do alto de pontes e fontes atirando jatos de água a até 80 metros de altura.

Cerca de 6.000 bolas LED vermelhas, amarelas e roxas boiaram no rio Huangpu, criando um mar colorido de balões que contrastava com a água negra.

"A Expo Mundial é um grande evento que pretende destacar as melhores realizações da civilização humana. É também uma grande ocasião para pessoas de todo o mundo compartilharem alegria e amizade", disse o presidente Hu Jintao em um jantar de boas-vindas a líderes estrangeiros.

"Como a primeira Expo Mundial promovida por um país em desenvolvimento, a Expo de Xangai será uma oportunidade para a China e para o mundo", disse Hu a uma plateia que incluía o número 2 da Coreia do Norte, Kim Yong-nam.

A cidade não deixou nada para o acaso nos preparativos para a grande noite, colocando policiais ao longo das ruas e praticamente fechando da manhã até a noite o distrito financeiro de Pudong, que abriga o edifício mais alto da China, a maior bolsa de valores do país e vários hotéis de luxo.

A capital empresarial da China, que está recebendo líderes mundiais que incluem o presidente francês Nicolas Sarkozy e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, está revistando passageiros nos aeroportos para checar a presença de explosivos, fazendo bolsas no metrô passarem por raios-X e até mesmo avisando a população para não pendurar suas roupas lavadas ao ar livre.

A Expo pretende destacar as últimas novidades em tecnologia e invenções de 189 países, desde Estados Unidos e Alemanha até a Coreia do Norte, Islândia e Grécia, frequentemente em "pavilhões" nacionais inovadores ou bizarros.

Xangai se orgulha muito por sediar a Expo, quase dois anos depois de a capital chinesa, Pequim, ter sediado as Olimpíadas, sendo enormemente elogiada pelas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos, em outra operação que envolveu alto nível de segurança.

Consta que a cidade teria gasto 58 bilhões de dólares com a Expo e a infraestrutura relacionada, para alojar os 70 milhões de visitantes, em sua maioria chineses, previstos para chegar durante os seis meses de duração do evento.

O local da Expo, que será aberta ao público na manhã de sábado, está previsto para receber mais de 300 mil visitantes por dia.

"Não é um desperdício de dinheiro, porque nós, como chineses, precisamos apoiar a Expo. Ela é necessária para a China porque nos ajudará a alcançar estatura internacional", comentou Chen Wei, 26 anos, que assistia à cerimônia de abertura num telão no elegante distrito comercial de Xintiandi.

 

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