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13/05/2010 - 09h24

Esbanjando história, cidade busca o novo criando atrações

SILVIO CIOFFI
Enviado especial a Londres

À beira do rio Tâmisa, Londres, com seus 8 milhões de habitantes, já foi Londinium, quando em 55 a.C., o exército romano invadiu a região e se instalou em Southwark, bairro onde atualmente estão a galeria de arte Tate Modern, uma recriação do teatro shakespeareano The Globe e a roda-gigante London Eye.

Assista: Londres busca o novo criando atrações

Na marcha dos acontecimentos que edificaram a metrópole (cujos sites de turismo oficiais são www.visitbritain.com.br e www.visitlondon.com), um turbilhão de acontecimentos políticos e culturais colocaram a capital do Reino Unido no centro do mundo.

Invadida pelos normandos, em 1066; Londres teve na Torre de Londres uma das mais temíveis masmorras da Europa na Era Elisabetana (1558-1603); esteve no epicentro de uma guerra civil, deflagrada em 1642; enfrentou a peste negra e ardeu em chamas, em 1666; e foi a capital de um império "onde o sol nunca se punha", no reinado da rainha Vitória, que durou 63 anos, de 1837 a 1901.

Pioneira, inaugurou seu metrô, na verdade um trem subterrâneo (ou "Underground Railway"), já em 1863.

Incansável, ouviu o poeta --e autor do primeiro dicionário de língua inglesa-- Samuel Johnson (1709-1784) cunhar o bordão "quem se cansa de Londres, se cansa da vida".

Silvio Cioffi/Folha Imagem
Catedral de St.Paul vista da margem sul doTâmisa ao entardecer
Catedral de St. Paul vista da margem sul doTâmisa, em Londres, ao entardecer

Tempos modernos

Em 1922, a British Broadcasting Company (BBC) fez a primeira transmissão radiofônica mundial ao vivo e, em todo o século 20, a liderança ideológica irradiada pela capital inglesa foi determinante para vencer as duas Guerras Mundiais, que ocorreram entre 1914 e 1918 e de 1939 a 1945.

Depois, Londres assistiu, embevecida e orgulhosa, Elizabeth 2ª chegar ao trono, em 1952 --e a coroou, em 1953, diante das lentes de sir Cecil Beaton, um mestre inglês da cenografia e da fotografia.

Frenética, a metrópole protagonizou um mundo de transformações culturais que culminaram na explosão pop representada pelos Beatles, uma banda de rock'n'roll nascida em Liverpool e fadada a mudar o mundo com suas singelas canções que falavam de amor.

E não parou aí: continuou a rolar para não criar limo e virou a "Swinging London", exibindo sem pejo a minissaia de Mary Quant, isso nos idos de 1968.

Entre 1979 e 1990, foi a vez de Margaret Thatcher, alcunhada "a dama de ferro", estrelar o papel de primeira primeiro-ministro britânica, num período conservador em que empresas foram privatizadas e ocorreu a Guerra das Malvinas (1982).

Nessa guerra, os argentinos levaram a pior ao reivindicar um exíguo arquipélago quase perdido no Atlântico Sul que os ingleses insistem em chamar de seu e, também, de Falklands.

Leia a reportagem completa hoje na Folha (disponível para assinantes do jornal e do UOL)

 

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