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27/06/2001 - 14h35

Cunha celebra o frio com música e dança em festival de inverno

CHIAKI KAREN TADA
da Folha de S. Paulo

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A estação do frio é acolhida com música e dança em Cunha (a 218 km de São Paulo), que inaugura nesta quinta a oitava edição do projeto Acordes na Serra. É um festival de inverno que reúne cerca de 50 eventos culturais de caráter erudito -com orquestras e corais de instituições como a Unesp (Universidade Estadual Paulista)- e popular -com grupos de congada e de jongo.

Restaurantes e pousadas participam do evento com festivais gastronômicos e haverá exposições de jóias e cavalgadas, além da abertura de fornos de cerâmica.

Estância climática com cerca de 26 mil habitantes -a maioria vivendo na zona rural-, Cunha fica em meio a um mar de morros, aninhada entre as serras do Mar, da Bocaina e de Quebra-Cangalha, na estrada SP-171, que liga Guaratinguetá (SP) a Parati (RJ). Esbanja cachoeiras e diversas trilhas, pois pela região passavam tropeiros e o ouro transportado de Minas Gerais para o litoral.

A cidade é famosa pelos ateliês de cerâmica de alta temperatura. A maioria utiliza o forno noborigama, técnica japonesa que usa duas queimas (uma a 800C e outra a 1.350C) de peças de argila.

No sábado, dois ateliês -o de Kimiko Suenaga e Gilberto Jardineiro e o de Augusto Campos e Leí Galvão- abrem suas câmaras para exibir e vender ao público as peças recém-saídas dos fornos.

O Acordes na Serra atrai até 50 mil pessoas por ano. As apresentações acontecem até o dia 29 de julho, em locais variados como a Igreja Matriz Imaculada da Conceição (1731) e em distritos rurais. Na mesma época acontece a Festa do Divino (de 5 a 15 de julho).

Os organizadores querem evitar comparações com o Festival de Inverno de Campos do Jordão (de 7 a 28 de julho). "Ninguém quer competir com Campos", diz o coordenador de eventos da prefeitura, Otávio Kalckmann, para quem o toque regional é o diferencial do festival cunhense.

Segundo Gilberto Jardineiro, coordenador de planejamento, a cidade mantém muitas tradições. "Os bairros (rurais) são bem isolados e desenvolveram culturas próprias", diz.

Para aproveitar bem a cidade é melhor ir de carro, pois o município de Cunha tem 1.410 km2 de área (um pouco menor que a cidade de São Paulo, que tem 1.493 km2) e muitas atrações ficam em pontos afastados.

Uma sugestão é parar no portal da entrada de Cunha para pegar mapas e dicas. Mas na cidade, que preserva a simplicidade de um local que ainda não foi totalmente descoberto pelo turismo, não será difícil encontrar moradores prontos para ajudar o visitante.

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