Gama
Clube quer
ser pólo de futebol
DO PAINEL
FC
Humberto Pradera - 21.jul.00/Folha Imagem |
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Torcedores do Gama comemoram confirmação da equipe no módulo principal do Campeonato Brasileiro-2000 |
Superada a disputa
política e jurídica com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e com
o Clube dos 13, o Gama quer crescer tendo como base a popularidade alcançada
nos últimos meses.
O clube do Distrito Federal quer se tornar um marco do desenvolvimento
do futebol na região central do país, carente no setor.
“É o nosso objetivo, crescer. Por isso lutamos para permanecer na primeira
divisão”, diz o presidente do Gama, Wágner Marques.
No ano passado, o Gama acertou um contrato com a empresa Gol Company,
responsável pelo marketing do clube. Mas a parceria não decolou.
A estrutura do Gama é enxuta. Tem um centro de treinamento _ainda em fase
de acabamento_, os salários estão em dia e a marca do clube passou a ser
conhecida em todo o país e até no exterior após a disputa com a Fifa.
Apesar de afirmar que o clube só recorreu aos tribunais para restabelecer
a justiça no futebol brasileiro, Marques reconhece que o Gama apostou
a vida ao entrar com as ações.
“Foi uma jogada de alto risco, que eu não recomendo a ninguém. Passei
muitas noites sem dormir.”
Junto com Marques, os principais homens da base pró-Gama ganharam projeção
nacional.
Flávio Raupp, ex-diretor de marketing do Gama, é hoje um dos homens fortes
do Exxel, grupo de investimento internacional.
Paulo Goyaz, o advogado autor da ação vitoriosa, é hoje referência em
direito esportivo, área que não era sua especialidade até o início da
disputa jurídica conduzida por ele. (JAB)
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