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'Vamos cobrir SP de Arincaduva aos Jardins', diz presidente da Smart Fit

Edgard Corona, presidente-fundador do grupo Bio Ritmo/Smart Fit. A rede conquistou maior percentual de lembranças entre moradores da zona sul, região onde mantém mais unidades.

A Smart Fit tem 41 unidades na cidade. Há espaço para crescer?
Estamos preparados para atender a todo tipo de público. Vamos chegar à classe C, em bairros como Itaquera e Aricanduva.

O preço baixo, se comparado com o de outras academias, é o principal cartão de visitas da Smart Fit?
Por que tenho que pagar R$ 300 por mês numa academia? Existe uma geração, de 22 a 40 anos, basicamente das classes A, B e C, que não quer jogar dinheiro fora. Esse grupo valoriza muito o dinheiro, um comportamento das grandes cidades de economia estabilizada. Planos como o nosso permitem que se dê valor ao dinheiro.

As novas plataformas tecnológicas interferem nos treinos?
Entre 25% e 30% deles gostam de treinar sozinhos. Baixam músicas e treinos nos próprios smartphones. Em todas as nossas máquinas, porém, há um botão vermelho. Ao ser acionado, o professor chega para auxiliar o aluno, que, cada vez mais, exige um programa de atividade física individualizado.

Como a crise afeta o setor?
Nossos equipamentos vêm da Itália e dos EUA. O fornecedor americano começou a produzir na Hungria com preços mais competitivos. No Brasil, a crise reduziu o preço de imóveis bem localizados, que poderão receber novas unidades da rede, mas, é claro, tirou renda da população. Pode ser que até piore, mas teremos que nos reinventar. Estamos ancorados para os próximos três anos.

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