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Renato Janine Ribeiro é eleito para presidir a SBPC

Diretoria da instituição, principal órgão da comunidade científica no Brasil, contará, pela 1ª vez, com sete membros do sexo feminino

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São Carlos (SP)

Renato Janine Ribeiro, professor de filosofia política e ética da USP e ex-ministro da Educação, foi eleito presidente da SBPC (Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência) para o biênio 2021-2023. A nova diretoria da instituição, principal órgão a congregar a comunidade científica do país, contará também, pela primeira vez, com sete membros do sexo feminino.

Os resultados da votação, que aconteceu pela internet entre os dias 3 e 21 de junho, foram anunciados na tarde desta terça-feira (22). Entre os 3.190 sócios com direito a participar da eleição, 1.914 votaram, um comparecimento de 60%, o maior desde 2009, segundo a SBPC.

Walter Colli, que presidiu a comissão eleitoral da sociedade, atribuiu o interesse relativamente elevado dos sócios à disputa pela presidência (em outras eleições, era comum a candidatura única) e à maior interação dos candidatos com os votantes pelos meios virtuais, entre outros fatores.

Professor e ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro - Mathilde Missioneiro/Folhapress

No pleito, Janine Ribeiro superou o neurocientista Carlos Alexandre Netto, ex-reitor da UFRGS (1.205 votos contra 617). Como vice-presidentes, foram eleitos a socióloga Fernanda Sobral, professora aposentada da UnB (que já ocupava o mesmo cargo na diretoria anterior), e o físico Paulo Artaxo, da USP. A secretaria-geral, os três cargos de secretários e as duas vagas de tesoureiros também serão preenchidas por pesquisadoras.

Ambos os candidatos a presidente enfatizaram, em suas plataformas, a importância da ciência brasileira para superar os piores efeitos da pandemia de Covid-19 e o objetivo de reverter os cortes nos investimentos em pesquisa no país. Em entrevista à Folha antes de ser eleito, Janine Ribeiro defendeu a importância das políticas públicas baseadas em evidências científicas. “A ideia de sociedade do conhecimento precisa ser levada a sério”, disse.

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