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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Perfil de Jair Bolsonaro nas redes sociais apaga comentários com críticas ao presidente

Diversos seguidores têm se queixado de comentários que têm sumido da página e falam em 'ditadura'

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Só elogio O perfil de Jair Bolsonaro no Instagram tem apagado comentários críticos ao presidente nos últimos dias, quando eles têm se multiplicado após a crise com o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.

Hashtag Diversos seguidores têm se queixado de comentários que têm sumido da página. Um deles, Guilherme A. (sobrenome não revelado por temer perseguições), diz ao Painel que seus comentários apagados continham hashtags como “forabolsonaro” ou “impeachmentbozo”, sem palavrões ou xingamentos de baixo calão.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), postou nas redes sociais, nesta terça-feira (28), um vídeo no qual aparece em um clube de tiro - Reprodução

Boca fechada “Que tipo de (des)governo é esse em que não podemos mais sequer nos manifestar? Para mim isso sim é uma ditadura”, diz Guilherme.

"O problema é que comecei a perceber isso desde postagens feitas na semana passada, ou seja, não temos mais o direito de falar, só de ouvir o 'ditador'", completa.

Outro diz que comentou na página também sem palavrões ou ofensas e apagaram suas postagens. "Eram críticas à politicagem que ele está fazendo em vez de cuidar das pessoas. Ele tem uma postura de adolescente, fala tanto da velha política e só fala de 2022. Nada mais velha política do que isso", diz Alexandre, que também preferiu não revelar o sobrenome.

Além de comentários contra o episódio que levou à demissão de Sergio Moro, diversas postagens reclamam de dificuldades para acesso ao auxílio emergencial de R$ 600. Alguns apontam problemas e outros criticam os critérios utilizados pelo governo para a autorização da liberação do dinheiro.

Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência disse que não se pronunciaria sobre o tema.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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