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Ministério Público vai investigar denúncias de abuso policial no Jacarezinho

Polícia apontou extrema violência na favela como justificativa para operação que deixou 25 mortos

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Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio informou que investigará denúncias de prática de abuso policial na operação que deixou 25 mortos na manhã desta quinta-feira (6), na comunidade do Jacarezinho, no Rio.

Em nota, o MP informa que o canal de atendimento do plantão permanente "recebeu, nesta tarde, notícias sobre a ocorrência de abusos relacionados à operação em tela, que serão investigadas". E diz ainda que todas as apurações serão conduzidas em observância aos pressupostos de autonomia exigidos para o caso, de extrema e reconhecida gravidade.

"O MP-RJ, desde o conhecimento das primeiras notícias referentes à realização da operação que vitimou 24 civis e 1 policial civil, vem adotando todas as medidas para a verificação dos fundamentos e circunstâncias que envolvem a operação e mortes decorrentes da intervenção policial, de modo a permitir a abertura de investigação independente para apuração dos fatos, com a adoção das medidas de responsabilização aplicáveis", acrescenta.

O Ministério Público diz ter sido comunicado sobre a operação logo após seu início e esclarece que sua deflagração não depende de autorização da instituição. A nota diz também que a motivação apontada para a operação se reporta ao cumprimento de mandados judiciais de prisão preventiva e de buscas e apreensão na comunidade "sabidamente dominada por facção criminosa".

Para justificar a ação, a Polícia Civil alegou extrema violência praticada por traficantes, além de informações sobre a existência de locais como depósito de armas.

"A Polícia Civil apontou a extrema violência imposta pela organização criminosa como elemento ensejador da urgência e excepcionalidade para realização da operação, elencando a 'prática reiterada do tráfico de drogas, inclusive com a prática de homicídios, com constantes violação aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes e demais moradores que residem nessas comunidades' como justificativas para a sua necessidade", diz a nota.

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