De 'não tem rival fraco' a 'não podemos mais errar', veja clichês ditos pelos brasileiros após derrota
Jogadores apelaram para discurso batido no pós-jogo, que terminou com 1 a 0 de Camarões
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Os jogadores da seleção brasileira deixaram o gramado do estádio Lusail com o discurso pronto (e batido): acabou a chance de errar. Para eles, a vitória de Camarões por 1 a 0, nesta sexta-feira (2), deixa um aprendizado para o jogo das oitavas de final contra a Coreia, já na segunda-feira (5).
"Esse é um toque de atenção para a gente se alertar que não existe um rival fraco, todos estão jogando alguma coisa. Fica a lição de que precisamos estar todo o jogo concentrados. Não tem mais margem para erro. É bom que aconteçam essas coisas nesse momento para alertar. Tem que brigar por espaços, por centímetros dentro do campo", disse o lateral direito Daniel Alves, que ao entrar em campo nesta sexta tornou-se o brasileiro mais velho a disputar um jogo de Copa do Mundo, aos 39 anos.
Para o volante Fabinho, o time até fez uma boa fase de grupos, apesar da derrota para os camaroneses.
"O objetivo era tentar o primeiro lugar, jogar os três jogos bem, e acredito que fizemos isso. Hoje sabíamos que era um adversário perigoso no contra-ataque. Jogamos melhor que eles, mas em jogos de competições assim o adversário só precisa de uma chance para complicar e foi isso que aconteceu", disse.
"Fica de aprendizado, não podemos perder tantos gols. Em competições assim, tem que matar o jogo. Criar oportunidades e jogar bem, mas tem que matar."
O zagueiro Bremer, titular nesta sexta, também liga o alerta. "Perder nunca é bom, mas agora é pensar nas oitavas. E não podemos cometer erros nas oitavas, pois é um jogo só."
"A gente fez um grande jogo, na minha opinião. Chegamos lá na frente muitas vezes, tivemos muitas ocasiões, mas futebol tem dessas coisas, nem sempre a melhor equipe vence", disse o atacante Raphinha, que entrou no segundo tempo.
"Ninguém gosta de perder, mas essa derrota não muda nada do que a gente vem trabalhando."
O atacante Gabriel Martinelli, que começou o jogo como titular, também viu um bom jogo da equipe e lamentou o gol sofrido nos acréscimos.
"Claro que queríamos a vitória, mas acho que jogamos bem. O futebol é isso, se não fizer o gol numa oportunidade que o adversário tem, pode complicar."
Já o zagueiro Eder Militão disse que a equipe criou bastante, mas lamentou a falta de atenção. "Faltou o gol. Acho que a ente teve oportunidades no final, mas faltou também um pouco mais de atenção. Mas na segunda-feira já tem uma decisão muito importante."
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters