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Após realizar novas demissões, Macri abre mão de ir a cúpula do Mercosul

Presidente argentino, que será representado por vice, demite titulares de Energia e Produção

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, durante evento em fevereiro - Pedro Ladeira - 7.fev.2018/Folhapress

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Luque (Paraguai)

Em meio à crise que levou à demissão do presidente do Banco Central, o presidente argentino Mauricio Macri não participará da 52ª Cúpula dos Presidentes do Mercosul, que acontece nesta segunda-feira (18), em Luque, na região metropolitana de Assunção.

Ele será representado pela vice-presidente, Gabriela Michetti. O chanceler Jorge Faurie também está no Paraguai. 

Neste domingo (17), houve reunião do Conselho do Mercado Comum, com os ministros da Fazenda e presidentes do Banco Central –a Argentina não foi representada pelos titulares desses postos.

A ausência de Macri foi noticiada pela agência estatal de notícias da Argentina, a Telám.

A cúpula marca a troca da presidência pro tempore (rotativa) do bloco, que passará do Paraguai para o Uruguai. 

Nas últimas semanas, Macri promoveu uma dança das cadeiras em sua equipe econômica após anúncio de acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), na esteira do qual foi demitido o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger.

Neste sábado (16), foi anunciada a saída de mais dois ministros, Juan José Aranguren (Energia) e Francisco Cabrera (Produção).

O presidente Michel Temer deve chegar a Assunção na manhã desta segunda e volta para Brasília no fim do dia.

Além da Argentina e do Brasil, o Paraguai e o Uruguai são membros do Mercosul –a Venezuela está suspensa do grupo.

UNIÃO EUROPEIA E CHINA
Neste domingo, além da reunião das equipes econômicas, os chanceleres participaram de uma sessão aberta que tratou das negociações do mercado comum do bloco, em especial sobre tentativas de avanço com a União Europeia. No evento, os ministros lamentaram a falta de resultados concretos a esse respeito.

"Todos os que estão aqui presentes e que estão participando desse processo negociador esperávamos que hoje, como esperamos em dezembro, em fevereiro, estivéssemos a celebrar a finalização das negociações com União Europeia", disse o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa, acrescentando que "idas e vindas" durante 20 anos não permitiram o fim das negociações.

"Penso que é preciso tratar esse assunto com o pessimismo da razão e otimismo da vontade", falou Aloysio Nunes, em sua declaração.

Tanto Novoa quanto Jorge Faurie, da Argentina, defenderam que o bloco avançasse em um acordo com a China. O tema não foi tratado pelo ministro brasileiro.
 

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