'É anormal que o apelo ao antifascismo seja tido como impróprio', diz leitor

Universidades são alvo de ações policiais e da Justiça por suposta propaganda irregular

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

Universidades e as eleições

Dos muitos engodos a que temos assistido, o mais perigoso é o da “normalidade”. No mundo real, não é normal louvar a tortura e torturadores; não é normal a ameaça —física— e grupal aos que pensam de forma diferente, como ouvido na av. Paulista; não é normal que o apelo ao “antifascismo”, numa faixa em universidade, seja tido como “propaganda imprópria”. A falsa normalidade pode ser a antevéspera do absurdo, do horror (“Universidades de todo o país são alvo de ações policiais e da Justiça eleitoral”).

Alfredo Azevedo (Campos dos Goytacazes, SP)

 

Acho importante lembrar que a universidade faz parte do país e que não há lugar “sagrado” onde se possa burlar a lei. Durante o período eleitoral, há limites e restrições determinadas democraticamente pela lei eleitoral para garantir a lisura do pleito, o que inclui evitar mentiras e abusos (como, por exemplo, xingar um candidato de fascista), que estão tão difíceis de controlar.

Maercio Fonseca (São Paulo, SP)

 

Aparentemente, essas ações já demonstram o viés político da polícia. Será que isso não vai piorar após a provável eleição de Jair Bolsonaro? De qualquer forma, parece que o próprio cidadão comum está agindo de forma intolerante e antidemocrática. A “ditadura” da opinião pública está aí.

Gustavo de Quadros Ribeiro (São Paulo, SP)

 

Creio que não haja espaço para essa política partidário-ideológica nas faculdades. Os alunos que queiram expressar suas opiniões que o façam por meio de jornais de grêmios. Ninguém, que não o reitor, fala pela instituição. Espero que este tenha coragem de se manifestar.

Mauricio Fleury S. Mestieri (São Paulo, SP) 

Segundo turno

A propósito de todas as polêmicas que a disputa presidencial tem gerado, veio-me à mente o seguinte comentário: liberdade, paz e saúde são riquezas imateriais cujo valor só reconhecemos quando as perdemos. Para mantê-las, não é necessário mudar de ideia. É preciso, apenas, mudar de atitude. Vote com moderação.

Regina Celia Roland Novaes, professora aposentada (São Paulo, SP)

 

Hélio Schwartsman, parabéns pela coluna “Frouxidão, chiliques e faniquitos”. Realmente, o melhor a fazer é conduzir uma oposição consciente e, esperemos, racional. Tudo faz parte do pacote democrático! Pessoalmente, o mal maior é o PT, por tudo o que fez nos últimos anos. Há como negar isso? Creio que não. Seu fundador, mentor e líder está preso. 

Arnaldo Alves da Costa Neto (Rio de Janeiro, RJ)

 

Simplesmente maravilhoso o texto de Schwartsman, quando nos informa do pouco que poderemos fazer no caso de vitória de Bolsonaro. Temos que nos lembrar de que o capitão reformado nada mais é que um presente que o PT, com o seu radicalismo oportunista, deixa para os brasileiros. Depois de anos de desmandos, sobrou o candidato do PSL, a quem teremos de combater com o que tivermos na segunda linha da defesa. 

José Roberto Moreira de Melo, advogado (Belo Horizonte, MG)

 

O Brasil caminha em frente de volta ao passado. Não apenas 50 anos atrás, mas muito mais, para a idade da pedra lascada, no qual coabitavam seres que devoravam a tudo e a todos: os “bolsonauros”.

Luiz Carlos Guimaraes Brondi (Araraquara, SP)

 

Pobre PT, que hoje se vê no “fim da festa”. Com seu principal candidato à Presidência preso, assiste ao substituto despreparado nadando para morrer na praia. 

William Silva (Santos Dumont, MG)

Gleisi Hoffmann

Eu, que já votei em candidatos petistas e agora deixo de votar, vejo, a poucos dias da eleição, a utilização de termos como humildade (“A serpente fascista rompeu a casca do ovo”). Talvez o reconhecimento de erros graves pudesse permitir a eleitores como eu uma melhor análise das circunstâncias. Mas isso é passado. Bolsonaro surgiu da ausência de autocrítica petista.

Edmilson Triveloni (São Bernardo do Campo, SP)


Major Olímpio

É de se lamentar que Major Olímpio, eleito para o Senado com expressiva votação, esteja fazendo campanha contra João Doria (PSDB), que já externou seu apoio a Bolsonaro. Lamentável que ele esteja apoiando um candidato que traz o vermelho da esquerda. Externo o arrependimento de eleitores que apoiaram de forma substancial a quem agora não honra o voto recebido na urna.

Mauro de Sousa Penido (Valinhos, SP)


​​​​PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.​

Relacionadas