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Comentários de J Souza
Em 18/09/2008 13h02
Recursos naturais também são usados, como o dinheiro, para fomentar a especulação lastreada em derivativos e outras frágeis promessas de entrega, que viram pó na hora da crise. Nem por isso se deve advogar a erradicação (se isso fosse fisicamente possível) dos recursos naturais da face da terra. Todos nós aqui passamos no caixa todo fim de mês para retirar o vil metal que nos mantém vivendo, consumindo e blogando aqui até o próximo pagamento. Ou tem alguém aqui que vive da agricultura de subsistência do milho, da mandioca e pratica escambo? No futuro previsível, sem ilusões idealistas vazias: não há viabilidade de uma sociedade sem dinheiro, físico ou escritural como os cartões de crédito, débito, e outros. As ferramentas que temos hoje são natureza, trabalho e dinheiro. Se bem usados, não são nocivos à sociedade. Agora, se de um lado o atual governo que se diz dos trabalhadores permite o maior enriquecimento dos Bancos na história brasileira e do outro o governo liberal nacionaliza Bancos nos EUA, em ambos os casos isso vai contra o setor produtivo que é penalizado pelos altos juros brasileiros, e contra a sociedade norte-americana que paga tudo isso com impostos. Então o problema não é o dinheiro, nem os recursos naturais, o problema é como nós administramos isso. Os últimos inovadores que temos como Keynes e outros, já estão mortos ou suas idéias foram lançadas há mais de 100 anos atrás. Precisamos de renovação, inovação. Ou Terceira Via, se quiserem um nome requentado.

Em Bolsa de Valores
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Em 18/09/2008 11h47
Supremas ironias. O extermista liberal Bush nacionalizando bancos nos EUA. O progressista trabalhador Lula, permitindo o aumento assustador dos lucros dos Bancos no Brasil com isso prejudicando o setor produtivo da nação e seus trabalhadores do qual supostamente foi um. A ideologia é balela para engôdo do povo e conquista do poder por elites, de direita ou esquerda. Se tomam uísque ou fumam havanas depende do lado do espectro ideológico que usaram para chegar ao topo. E como alguém abaixo bem disse, coitados dos povos cambaleando sob o peso dos impostos e dessas gordas elites. Entre o falido sistema socialista e o fracasso do liberalismo extremado, teremos que chegar em um novo modelo economico.

Em Crise nos EUA
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Em 17/09/2008 10h12
Quanto ao Brasil estar com resfriado ou pneumonia, isso ainda será visto. Boa parte da riqueza brasileira vem das exportações de commodities e bens de capital. Com a recessão nos principais mercados consumidores de nossos produtos (EUA, Europa, Rússia e mesmo a China está apresentando diminuição de seu crescimento) o Brasil pode sim ser afetado por uma pneumonia. Estamos todos interligados em maior ou menor escala na economia mundial. Uma crise como essa, a maior dos últimos 50 anos segundo Greenspan, certamente afetará o Brasil. O governo atual que desperdiça com aumentos de gastos públicos, contratações de milhares de funcionários e além disso teve oito anos para fazer uma reforma fiscal, perdeu a oportunidade de deixar uma herança econômica importante para nosso país. Caso essa crise atual se prolongue, impactará o Brasil sim. Recessão, desemprego, gastos públicos pelo ladrão, impostos...o quadro sucessório já fica mais complexo daqui a dois anos. A solução não é cortar gastos públicos. A solução será fazer um carnaval do pré-sal-explorável-daqui-a-dez-anos como foi o carnaval do biodiesel de mamona, que no fim foi descartado porque não era viável. Vende-se pré-sal novinho! Pague com seu voto hoje e receba um barril daqui a dez anos, freguesa! Compro seu voto por uma cesta básica!

Em Crise nos EUA
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Em 17/09/2008 10h02
Esse aliciamento latinóide é conseqüência da mediocridade política brasileira. Nos alinhamos com Bolívia, Venezuela, Cuba. Postura medíocre para um país que já é uma potência como o nosso Brasil. Nós temos é que ter a ambição de entrar no jogo com União Européia, Japão, China, Rússia, Índia na mesma mesa, negociar, participar de decisões econômicas e políticas importantes a nível mundial. Em vez de fazer uma algazarra publicitária porque o falido Raul Castro vem nos visitar. O que Raul Catso agrega para nosso país? ZERO, NADA. Traz uma caixa de havanas para presentear. Isso é mentalidade de juventude rebelde dos anos 1960, de quem achava nota dez usar boné e camiseta do Che Guevara enquanto tomava uísque nos botecos de faculdade e desfilava de fusca rebaixado e escapamento aberto. O Brasil é muito maior que isso, como observou o Edson C, abaixo.

Em Crise nos EUA
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Em 16/09/2008 11h17
Esta reportagem do Mendes mais parece um « copiar e colar » das manchetes do jornal que ele leu na sua meia hora do café da manhã. Tem algo de relevante ou novo? Parágrafo por parágrafo, tudo requentado. Tudo o que escreveu pode ser lido há semanas nas páginas dos jornais. No mesmo momento em que ele fazia o marketing viral de três parágrafos inteiros sobre o excelente e premiado filme do filho dele, estava ocorrendo o desenlace da "maior crise em 50 anos" em Wall Street (segundo o ex-presidente do FED, Greenspan), na mesma cidade onde Mendes trabalha. Essa gigantesca tartaruga acontecendo em baixo das barbas dele e ele a deixa passar pelo meio de suas pernas. Isso sim seria algo relevante para ele discutir nessa sua reportagem blog. Seria melhor que a Folha aposentasse Mendes e contratasse os leitores que comentaram abaixo, pois tratam de assuntos mais pertinentes e relevantes para todos, estão de parabéns.

Em Eleições nos EUA
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Em 16/09/2008 11h00
Não entendo essa do ministro Mantega em dizer que a 'a crise é lá, não aqui'. Ele está querendo encobrir da população (e eleitores) brasileiros o que vem pela frente? Ou ele não sabe sobre o que fala, o que é pior ainda para um ministro da área onde trabalha. Segundo Greenspan (ex-FED) essa é a maior crise em Wall Street em 50 anos. Na França, as vendas de imóveis novos caíram 25% em relação ao primeiro semestre de 2007, voltando a níveis de 1998. Na Inglaterra, bancos estão balançando e devem ser socorridos pelo governo. Acabou o crescimento acelerado da Espanha. Mesmo a China dá sinais que sua fase de crescimento de 12% ao ano está se acabando. E isso não vai impactar o Brasil? Acaso somos alguma Ilha da Fantasia isolados do resto da economia mundial? Boa parte do crescimento econômico do Brasil é alavancado pelo aumento no preço das materias primas e bens de consumo que exporta. Com a retração do consumo nos principais centros importadores (Europa, EUA, China) o preço vai cair, é óbvio. Se o preço cai, afeta o crescimento da economia brasileira, oras. Se diminui o nosso crescimento, aumenta o desemprego, inadimplência, etc. Ou o ministro está escondendo a realidade de nós brasileiros para manter o otimismo eleitoreiro pré-sal-exploravel-daqui-a-dez-anos ou está mal informado. Mas eu posso estar enganado, portanto eu gostaria de saber a opinião a respeito dos colegas deste fórum.

Em Crise nos EUA
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Em 08/09/2008 20h37
O Cezar Augusto Silva de Araujo está correto. É impressionante como os governantes tratam o povo. Já inauguraram uma extração simbólica do óleo do pré-sal, posaram para fotografias da inauguração. E nem se sabe quanto teremos dinheiro e tecnologia para extarir o dito óleo. Isso me lembra o Maluf que inaugurava obras e posava para fotos quanto a única coisa que existia era a placa comemorativa. Obra que é bom, nem tinha começado. Lula e Maluf, tudo igual. É o povo sendo tratado como idiota.

Em Pré-sal
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Em 02/09/2008 08h41
Eu acho que se o STF libertou um bandido que fez um assalto milionário, então temos que grampear o STF. Melhor ainda, para não perder tempo e dinheiro com grampos, melhor tornar o STF subordinado ao Executivo. Todas as decisões judiciárias devem emanar do presidente do executivo. E para quê temos esse Congresso, cheio de deputados e senadores. Não precisa. Vamos grampear todos eles e aqueles que forem da oposição, a gente intimida, prende, mata, deporta ou chantageia, usando as informações que obtivemos no grampo. Todas as decisões legislatórias devem emanar do presidente do executivo. O Congresso que sobrar tem todo o direito de só concordar. O governo é unânime, o proletariado trabalha e quem for contra é nimigu du povu. Heim? Já fizeram isso antes? Na Alemanha hitlerista, na China mauísta e na Rússia Sovisuástica? Ah puxa, que pena. Pensei que minha idéia era criativa. Bem, ela não é criativa. Mas democrática é! Democrática, Popular e Fasci-comunista!

Em Grampolândia
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Em 02/09/2008 05h20
Se a ABIN e a PF se deixaram infiltrar por comparsas do Dantas como alguém escreveu abaixo, isso só mostra o grau de corrupção que afeta a estrutura de governo. Mas um governo que tanto sofreu denúncias de corrupção, é um governo comptente? A própria Agência de Informação cucaracha se deixa corromper por Dantas. Tem que fechar mesmo e começar de novo. Quanto a essas teorias conspiratórias de que abutres e corruptos comandam o Executivo, não concordo e duvido que Lula e sua equipe concorde em ser chamado disso, conforme alguém escreveu abaixo. Lula foi eleito democraticamente e reeleito. Goza de excelente popularidade. Não há provas de que o PT e sua elite sejam abutres nem corruptos. Eles simplesmente ficam indignados pois 'nunca sabem de nada'.

Em Grampolândia
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Em 02/09/2008 04h57
Minha opinião e não sei se você concorda, Edison Filho, é que nem por toda a pressão do mundo a Rússia vai voltar atrás no reconhecimento das duas regiões separatistas, até por razões de política interna. Seria um abalo na imagem de Putin e seu afilhado Medvedev. Devem construir bases navais e militares lá. Por outro lado esse recado firme que a União Européia deu ontem e a dura posição dos EUA, além do desconforto claro da China, vão refrear as intenções neo-imperialistas russas sobre as que eram as próximas vítimas de sua política neo-czarista nacionalista - como definiu bem a reportagem da Folha hoje. Além disso, a União Européia vai acelerar e facilitar a integração da Ucrânia, Moldávia e Geórgia, sendo que a OTAN, que vinha evitando a entrada da Geórgia até o começo deste ano, agora está também acelerando sua inclusão na organização. É claro que é muito difícil visualizar o que será a situação daqui a 5 anos, mas podemos entrever que Rússia fica com Ossétia e Abkházia enquanto que Ucrânia e Geórgia (Moldávia?) estarão 'do outro lado'. À primeira vista, Rússia não teria muito ganho externo (territorial) mas teria sim fortalecida a posição política interna de Putin. Já o falastrão georgiano, me parece teria atingido seu objetivo: entrar na OTAN e UE. O que você pensa a respeito?

Em Conflitos na Geórgia
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Em 02/09/2008 04h40
Quanto à OTAN e União Européia, esses países que antes sofriam sobre o massacre comunista soviético, aprenderam a lição e não querem nunca mais voltar a ser colonizados, assassinados nem terem sua religião reprimida como foram durante quase 70 anos. Então esses países ditos 'orientais' mas que têm cultura ocidental como Ucrânia, Moldávia e outros do Cáucaso não estão 'passivos' ou 'quietos' na situação. Seus governos legalmente constituídos estão pedindo ativamente e sem cessar que seus países sejam incluídos na OTAN e/ou União Européia. Vamos refletir: meu vizinho entra no meu quintal sem ser convidado e toma tudo o que é meu, coloca amigos dele para gerir minha casa, se eu reclamo vou preso ou mesmo morto. Depois de 70 anos, eu finalmente consigo expulsar esse vizinho da minha casa. Vou querer ele de volta? Nunca mais mesmo. Quero mais é prosperidade econômica, estabilidade política e que me deixem gerir minha própria casa. Onde encontro isso? Na Rússia ou na União Européia? A expansão da União Européia portanto é bem vinda por esses países e seus povos. Os russos tiveram um a grande oportunidade de ouro para mostrar ao mundo um novo modo de governo, mais igualitário, voltado para o proletariado. O que fizeram foi jogar essa esperança no lixo junto com 20 milhões de assassinados. Perderam a oportunidade de se apresentar ao mundo como um contraponto saudável às democracias ocidentais. Ninguém os quer, exceto quem está suficientemente longe deles, como Cuba e Venezuela.

Em Conflitos na Geórgia
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Em 02/09/2008 04h26
Olá Edison Filho. A situação entre Tchecoslováquia em 1938 e Geórgia em 2008 pode ser comparada nos seguintes aspectos: (a) Ambos países nada fizeram para sofrer uma agressão externa, (b) Ambos países tinham (tem) importantes minorias étnicas em suas fronteiras, (c) Ambos países sofreram interferência externa que radicalizou o separatismo dormente. O que diferencia é que enquanto Benes decidiu não responder ao entreguismo de Munique com guerra, a Geórgia decidiu retomar seu território, historicamente georgiano desde 2.000 anos. Será um erro tático de conseqüências nefastas se os países agora não reagirem à essa manobra de anexação ilegal da Rússia. Quanto a essa dicotomia entre ocidentais e orientais, nesse mundo multipolar como você muito corretamente observou não existe isso. Todos os países relevantes ocidentais E orientais - inclusive China (mais oriental que a China, impossível), estão ou contra ou preocupados com esse precedente russo. Quem atacou primeiro, não foi a Geórgia. Foi a Rússia que armou separatistas e enviou paramilitares russos desde 1991 para radicalizar esse conflito que podia muito bem ser resolvido de modo pacífico. Inclusive o primeiro presidente da Abkházia era um moderado que pedia apenas maior autonomia à Geórgia. Não era um separatista, portanto não servia aos interesses russos e foi afastado em favor do atual presidente, que nem cidadão georgiano é, mas sim russo. Mais um pouco vamos por um cidadão argentino para governar o Rio Grande do Sul.

Em Conflitos na Geórgia
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Em 01/09/2008 17h00
Quem não deve não teme. Todos os brasileiros devem ser grampeados sem distinção. As autoridades devem ser grampeadas e suas conversas divulgadas, mas só se forem autoridades da oposição. Os cidadãos devem ser grampeados pois devem e temem. Devem calar a boca e temem ser grampeados. Além disso, para que o segredo de voto? Urna eletrônica custa caro. Isso é coisa para país desenvolvido, não para o que nós almejamos ser. Vamos obrigar todos a votar levantando a mão, e aqueles que não levantarem serão punidos. Temos 230 milhões de cidadãos. Aliás para quê cidadãos? Cidadão tem direitos, isso enche o saco. Em vez de cidadãos teremos 'grampeados', que não tem direito nenhum é mais simples e barato. Cria-se a Grampobrás, a qual também servirá de cabide de emprego para comprar mais alguns milhares de votos para o governo no poder. Os jornais publicarão diariamente as três melhores piadas grampeadas, exceto se a piada for contra o governo. Neste caso o autor da piada deve ser punido. O grampeado que sonhar, falar ou votar contra o governo no poder deve ser preso em 'campos de reeducação', com disciplinamento físico para que mudem suas idéias erradas. Aliás, para quê campos de reeducação? Isso é desperdício de dinheiro que pode ser usado em mais grampos. Vamos logo fuzilar quem for contra o governo. E que eles paguem a bala que os matou, à la chinesa popular e democrática. Minha falecida vó sempre dizia: quem não deve não teme. O nome da minha vó? Democracia.

Em Grampolândia
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Em 01/09/2008 14h02
Olá Edison Filho. Me diga onde comparo Shashkvili com Benes. Não comparo, portando não cabe sua afirmação do absurdo. Apenas comparo as situações históricas. A Geórgia de hoje é a Tchecoslováquia de 1938. A política de apaziguamento ocidental só ganhou o desprezo de Hitler e Stálin e alienou diversos países que ao verem a fraqueza política ocidental, se bandearam para o lado fascista. Hoje, ou os países reagem e fazem a Rússia entender a única linguagem que compreende: a força, ou haverá um efeito dominó em todos os países da região do Cáucaso com prejuízos para a estabilidade de toda a Ásia Central e inclusive a China, esta última não está gostando nada dessa anexação russa sorrateira. A Rússia com sua desestabilização planejada dessas duas etnias na Geórgia, está causando muito mais mal do que bem ao mundo. O pacto tripartite entre França, União Soviética e a Tchecoslováquia não era um acordo de paz, como disse. Pelo contrário, previa o envio de tropas e apoio militar no caso em que a Tchecoslováquia fosse atacada. Nem a Geórgia tem mísseis apontados para a Rússia, nem a Tchecoslováquia tinha tropas soviéticas em seu território. Ambos os países praticaram seu direito soberano de assinar acordos para proteção de seu território. Quem está dentro do território georgiano são os russos e não o contrário. Logo, os georgianos tem o direito legal de expulsar tropas estrangeiras que invadiram seu território. A complacência com a Rússia só aumentará a ambição desse país.

Em Conflitos na Geórgia
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Em 01/09/2008 13h41
Eu gostaria de entender melhor por que o Uribe da Colômbia é chamado de idiota e boçal aqui abaixo. 1. Porque ele é aliado dos EUA e automaticamente todo aliado dos EUA é idiota e boçal? 2. Porque ele está conseguindo acabar com aqueles narcotrficantes disfarçados de guerrilheiros esquerdistas, as FARC? Porque ele tem 90% de aprovação popular de seu povo para acabar com os seqüestros, mortes, violência, trafico de drogas promovidos pelas FARC? Mas se a política de Uribe, reeleito pelo voto democrático como Chavez, é apoiada por 90% de seu povo, então quer dizer que todo o povo colombiano é idiota e boçal? Não entendi... alguém me explique por favor.

Em Conflitos na Geórgia
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Em 31/08/2008 19h24
Olá Paulo Ressurreição. Somos ocidentais devido à nossa herança cultural e nosso modelo de democracia é fortemente baseado nos ideais da Revolução americana e francesa. Você está absolutamente correto ao dizer que não temos que nos alinhar com europeus ou americanos. Mas também não temos que nos alinhar com russos ou chineses. Se o Brasil quer ser tratado como uma potência, que aja como tal. Que aja como um líder, que bata de frente com os governos europeus, americano, russo e chinês para defender nossos interesses. QUE NÃO SE ALINHE COM NINGÚEM, AO CONTRÁRIO, QUE FAÇA OUTROS PAÍSES NOS SEGUIREM. Já está fazendo isso com relação às negociações na OMC. Mas o Brasil que se livrar de alinhamentos com regimes fracassados como o dos Castro, tragi-cômicos como de Chavez e Morales e nefastos como os narcotraficantes disfarçados de guerrilheiros esquerdistas FARC. Paremos de agir como os adolescentes guevarianos dos anos 1960 e ver que nem todos os males do mundo são causados pelos EUA. Nós temos vocação para ser mais que líderes só na América do Sul. Nossa base industrial é forte, nossa economia também. Atingimos grau de investimento. O país, os trabalhadores, empresários, os eleitores estão fazendo sua parte. Temos então que fazer como a Rússia, a China e os EUA e projetar nossa força econômica para defender os interesses do nosso país em vez de perder tempo choramingando e jogando pedras na grande vidraça norte-americana. Por isso eu vejo no teu comentário grande maturidade.

Em Conflitos na Geórgia
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Em 31/08/2008 18h31
Prezado Edison Filho. A Tchecoslováquia sob o governo de Edvard Benes assinou um acordo de cooperação militar com Stálin nos anos 1930, isso foi um assunto interno de um país soberano e ele não foi invadido por isso. A Geórgia preferiu assinar um acordo de cooperação militar com os EUA e isso também é um assunto interno de um país soberano. A Rússia tem mísseis instalados na Bielorússia, um país soberano que decidiu aceitar essa instalação. A Bielorussia não foi invadida pelos EUA por causa disso nem se fomentou o separatismo naquele país. NENHUM país - nem a China - aprovou a intervenção Russa e a criação desses dois estados fantoches à la Stálin ou Hitler. Alguém escreveu que não estamos mais num mundo bipolar mas multipolar, então que se critiquem China e aliás todos os países do mundo que se dizem contra essa anexação ilegal russa. A situação tem sim tudo a ver com a Tchecoslováquia em 1938. Durante gerações desde o século XII, alemães imigraram e se instalaram na região dos Sudetos. Mantiveram a cultura alemã. Quando da ascensão do nazismo, Hitler financiou a agitação nazista e o separatismo étnico nessa região, e a anexou ao Reich. Os russos financiaram o separatismo étnico na Geórgia, armas russas promoveram a limpeza étnica contra os georgianos que viviam nessas regiões (eram 52% da população local). E agora os governos fantoches ossétio e abkazio criam suas repúblicas que logo serão anexadas à Russia. Não é aconselhável tolerar esse procedimento nazista russo.

Em Conflitos na Geórgia
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Em 29/08/2008 14h28
Olá Edison Filho. Os fortes também denigrem seus rivais, a exemplo do Pravda e da Izvestia. O ato russo não é um ato de coragem. Também não se trata de uma luta geopolítica só entre americanos e europeus e a Rússia. Mesmo a SCO, da qual fazem parte além da Rússia países orientais como China, Azerbaijão, Cazaquistão e outros se negaram a apoiar a agressão russa na Geórgia. A China tem disputas territoriais com a Rússia também e se diz 'preocupada' com essa agressão sofrida pela Geórgia. Se China e EUA, aliás que se sabia o mundo todo, condenaram a agressão russa, isso não significa negação do valor russo mas de um ato sem nenhum valor. A péssima notícia não foi só para o ocidente. O ato russo reaviva um precedente que inquieta todo mundo e principalmente os vizinhos da Rússia. O fortalecimento do poder da Rússia e China jamais fortalecerá qualquer democracia pois não professam a ideologia democrática. Democracia exige militância e ativismo para que se fortaleça, evitando que se torne o complacente regime que permitiu a ascensão do nazismo. Portanto regimes e ideologias assassinos como o nazismo, comunismo e outros tipos de autoritarismo, não podem ser tolerados e devem ser combatidas por todos os meios por todos aqueles que amam a democracia. A complacência contra um ato fora-da-lei como este, é perigosa. "A Geórgia é um país que não vale uma guerra". Troque Geórgia em 2008 por Checoslováquia em 1938 e verá o perigo de não se reagir contra uma violação de um país soberano.

Em Conflitos na Geórgia
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Em 29/08/2008 07h17
Srs. Flávio P. e Renan Baggio, suas análises são PERFEITAS. Algumas idosas viúvas latinas do assassino nazi-sovietismo-mauista extinto há 20 anos (uma geração atrás), choram pela volta do finado regime 'popular democrático comuno-socialista'. Que não tinha nada de popular, nem de democrático e como disse o Paulo R. Soares, nunca foi comunista. Esse animal quase extinto sobrevive no Zoológico caribenho, sub-alimentando seu povo através da grande contribuição comuno-socialista à evolução econômica da humanidade: a plantação de cana. Além de defenderem algo que nunca existiu (o comunismo) essas idosas viúvas estão agora indo contra os princípios dessa ideologia utópica e nefasta que causou 60 milhões de mortes no mundo todo em 70 anos. Ao defenderem a Rússia de Putin, estão defendendo o 'nacionalismo'. Ora todo tipo de nacionalismo é condenado pela ideologia marxista. Lembrem-se do que dizia Rosa de Luxemburgo: "a PRIMEIRA (mais importante) função do socialismo é libertar o proletariado da tutela do nacionalismo". Idosas viúvas comunistas, vocês devem ir contra o neo-imperialismo nacionalista russo! Hoje nem a China dita 'popular' acredita mai nessa balela comunista, como prova a extrema riqueza da sua classe dirigente enquanto 200 milhões de miseráveis cidadãos chineses (o proletariado) são pagos miseravelmente para inundar o mundo de produtos baratos e copiados. NEO-IMPERIALISTAS NACIONALISTAS BURGUESES RUSSOS: VOLTEM PARA CASA!

Em Conflitos na Geórgia
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Em 20/08/2008 08h42
Bom dia Edson Filho.
Concordo com grande parte de sua análise abaixo. E digo mais: o ocidente e a OTAN permaneceram inertes enquanto a Rússia armava os separatistas desde 1991. Tivesse o ocidente agido no inicio contra essa intervenção russa, a situação teria se resolvido há anos de modo muito mais pacífico. Creio que os EUA e União Européia estavam focados em resolver o massacre sérvio na Bósnia e Kosovo, que ocorria ao mesmo tempo que a primeira guerra separatista na Geórgia (1992 a 1993). Agora, é tarde. O governo separatista está pedindo hoje o reconhecimento de sua independencia pela Rússia e o parlamento russo parece inclinado a aceitar isso. Próximo passo: incorporação dessa dita república 'independente' dentro do território da Rússia. E de outro lado, a OTAN está enviando uma missão de 50 membros para agilizar a entrada da Geórgia e reconstruir infra-estrutura georgiana, bem como a ONU está organizando como gerenciar o auxilio humanitário. Como eu escrevi em outro post, quem perdeu não fio a dupla neo-imperialista Putin-Medvedev, a militarista OTAN e o oportunista Shashkvili. Quem perdeu foram os milhares de mortos desde 1991. Quero dizer que gostei muito de debater com você e o Adriano Alves, todos ganhamos e mesmo os que só leram este fórum também aproveitaram, acredito. Meus sinceros cumprimentos a vocês e espero encontra-los em outros fóruns da Folha para novos e estimulantes debates!

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