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Comentários de J Souza
Em 19/08/2008 17h13
Olá Paulo Cezar e Edison Filho. Com relação à Geórgia, Shashkvili é conseqüência da interefencia russa no processo de reunificação georgiano. Mais detalhes abaixo. No Afeganistão, mais um país que foi desestabilizado pelos soviéticos mediante um golpe militar que instalou um regime comunista vassalo em 1981. Só o apoio americano aos mujaheddins não explica a fragorosa derrota do 'invencível' exército soviético. Houve grande apoio popular afegão para expulsar os imperialistas russos de sua terra. Como resultado dessa desestabilização, o Afeganistão ficou presa fácil para radicais islâmicos que deram guarida ao terrorista Bin-Laden, que, entre outras idéias pacíficas, quer reconquistar a Al-Andalus (Andaluzia). Toda intervenção desse tipo é ilegal e quase sempre leva a resultados desastrosos (Vietnã, Afeganistão, Coréias). Não devemos compactuar com tal pragmatismo. Neste ponto notem o posicionamento não pragmático dos presidentes da Polônica, Estônia, Letônia e Lituânia: voaram para Tiblisi em apoio ao país invadido. Finalmente, pelo que estamos lendo nas últimas manchetes: no começo, alguns países (Itália, Alemanha) declararam que ficava complicava a entrada da Geórgia na OTAN. Agora, com as 'tropas de paz' russas descumprindo o que assinaram na semana passada e passando tanques por cima de carros da policia georgiana, só acerbou os ânimos da OTAN e já se fala em agilizar a entrada do pais na OTAN. A intervenção russa desde 1991 jogou a Geórgia nos braços da OTAN.

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Em 19/08/2008 15h26
Prezado Edison Filho. As minorias alemãs que em parte deram guarida às ideologias do Eixo no Brasil durante a Segunda Guerra, fomentaram a criação de um país independente do Brasil. Os cidadãos brasileiros do Acre que colonizaram território boliviano e depois, fato consumado, pagamos uma mixaria para anexar aquele rico território 'à la russa' ao nosso país. Ou as preocupações do governo paraguaio , inclusive com ameaças recentes de confisco de terras de propriedade dos brasiguaios. O Shashkvili pode ser falastrão. Mas sua plataforma política só existiu porque os russos criaram as condições para ela, ao enviar para-militares e armas para dentro do território georgiano a partir de 1991. Segundo os russos isso se chama 'missão de paz'. Se os russos não tivessem feito isso, a plataforma de reconquista do território georgiano não teria impacto na população georgiana e o dito cujo não teria sido eleito, muito provavelmente. Ele foi eleito na esteira da incompetência de Shevardnadze em reunificar o país. Shashkvili talvez não tivesse existido se Shevardnaze tivesse tido sucesso em reunificar o território internacionalmente reconhecido da Geórgia. Daí se nota a importância desse assunto para o eleitorado georgiano (e de qualquer país). Ao armar os rebeldes, a Rússia jogou a Geórgia nos Braços da OTAN. A quem mais poderiam recorrer os georgianos? China? Shashkvili, podemos dizer então, é filhote da política neo-imperialista russa. Shashkvili foi eleito pelos russos.

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Em 19/08/2008 09h42
Prezado Edison Filho, quem tem a postura belicista é a Rússia, que primeiro armou as minorias étnicas de um país soberano. Isso, conforme escrevi abaixo em outro post, pode até ser considerado um ato de guerra. A Rússia deliberadamente e ilegalmente causou o acirramento de tensões, quando deveria reduzi-las, pois supostamente tem uma 'força de paz' na área. A Geórgia agiu sim dentro da legalidade, pois defendendo seu território contra a interferência russa. Citei o caso do Brasil abaixo e fica claro que se ocorresse o mesmo em nosso país o governo legal brasileiro teria direito de impor sua autoridade política e legal em seu próprio território. O fato da Geórgia querer ou não entrar na OTAN é um direito soberano de seus dirigentes. A Rússia pode gostar ou não, mas não justifica uma invasão do território soberano de outro país.

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Em 18/08/2008 14h23
Cont. Caro Edison Filho : duvido que seriam instalados mísseis na Geórgia. Tais mísseis seriam irrelevantes no caso de um conflito. Quanto tempo a Rússia levaria para passar o rolo compressor por cima de toda a Geórgia? Meia hora? O que acontece com certos países - normalmente (nem sempre) autoritários - é a exacerbação da paranóia nacionalista. Baseados nesse neo-imperialismo os russos ocuparam, colonizaram, eliminaram diversos povos além dos Urais. O mesmo com os chineses. Um país gigantesco, com 1.5 bilhões de habitantes, quem consegue causar dano? Ninguém. Mas os chineses exercitam essa paranóia como se fossem um paisinho de 3 km quadrados cercado de inimigos por todos os lados. Essa paranóia por si só é insaciável. Ganhando a Geórgia, porque não deglutir também o Ajerbaidjão e seu petróleo, o Uzbequistão e fazer de seu povo cidadãos de segunda classe como foi durante o regime comunista. Os soviéticos não estavam contentes com tudo o que ganharam na II guerra, queriam mais. Queriam toda a Alemanha e se não fossem contidos teriam imposto governos anti-democráticos até Portugal. Portanto, esse renascimento neo-imperialista russo tem que ser contido. Essa citação de Clausewitz é verdadeira mas fronteiras e o direito internacional tem que ser respeitado senão não se vive neste planeta. Ao criar esse precedente perigoso de atribuir cidadania a cidadãos de outros países, daqui a pouco vamos ter nossos índios com cidadania americana e a criação de um novo país no Amazonas.

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Em 18/08/2008 13h58
Caro Edison Filho. Grupos de paramilitares russos (leia-se forças militares à margem da lei) vem operando na região desde 1991. Esse financiamento ilegal, além de não contribuir para a paz de uma região já fértil para conflitos, também pode ser considerado um ato de hostilidade ou guerra. Por exemplo: se argentinos começarem a se aproveitar de tendências separatistas que existem dormentes no sul do Brasil, começarem a armar a população, a conceder passaportes argentinos a cidadãos brasileiros que residem dentro do território brasileiro, e transformar uma situação dormente numa guerra civil aberta, isso seria considerado pelo governo brasileiro uma declaração de guerra. Essa 'limpeza étnica' dos ossétios e abkhazes, expulsando 250 mil georgianos de suas casas em 1992/3 e não sem violência e mortes, deixou ressentimentos no resto da população georgiana. O atual presidente, é oportunista sim, mas foi eleito com uma plataforma de recuperação do território nacional, que estava sendo deglutido aos pedacinhos por seu vizinho. Portanto Shashkvili, está representando a vontade de seu povo. Sim errou nos meios, mas está corretíssimo nos seus objetivos. Em 2004 Shashkvili conseguiu retomar o controle sobre o território georgiano da Ajaria. Alguém ouviu falar de genocídio do povo ajar? Não. Estão lá, pacificados e bem. Força de 'paz' russa tomando conta de território georgiano é como colocar Stálin tomando conta do Leste Europeu. Uma caca só. Que venha a ONU e russos fora.

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Em 18/08/2008 12h01
Bom dia Edison Filho. Pelo contrário, o conflito na Ossétia não é localizado. As diferenças étnicas nunca na história causaram muitos problemas entre georgianos e ossétios. Porque era algo localizado antes. Até a Rússia armar os separatistas e afastar políticos moderados ossétios e ainda conceder cidadania russa para os cidadãos georgianos da Ossétia. O atual 'presidente' da Ossétia, tem passaporte russo. Raros são os países que permitem que seus presidentes sejam estrangeiros. O Brasil, por exemplo, o nosso presidente da República não pode ser estrangeiro e se não estou enganado nem naturalizado pode ser. A força de 'paz' russa na verdade aprofundou a discórdia, eliminou soluções de negociação moderada e permitiu que o armamento dos radicais separatistas ocorresse. Isso se pode chamar de 'força de paz'? Claro que não. Isso se chama ocupação e tentativa de anexação de um território e população de outro país. Em toda a história da humanidade o direito internacional foi rompido muitas vezes. Mas não é porque, exemplo hipotético, se todos nós não respeitássemos o Código Civil então o mesmo deve ser abolido. Pelo contrário, quanto mais respeitado for o direito internacional, melhor para todos nós. Não é o Putin ou o Medvedev ou o Shashkvili que sofrem por suas políticas neo-imperialista de um lado e nacionalista de outro. É como aquela piada da TV: "Eu lutarei até a última gota do...TEU sangue. Quem morre é o povo ossétio e georgiano.

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Em 18/08/2008 11h38
Olá Sr. Adriano Alves. Realmente o ataque foi calculado e agora a Geórgia está se fazendo de vítima. E a comunidade internacional não fez nada desde que as sementes do conflito, já existentes pelas diferenças étnicas, foram regadas e cultivadas com carinho pelos armamentos que a Rússia entregou aos separatistas desde anos. Apesar de chamar suas tropas de 'força de paz', o neo-imperialismo russo deliberadamente e sorrateiramente: (a) Afastou o presidente moderado ossétio Ludwig Chibirov (favorável a uma autonomia ossétia dentro da Geórgia) (b) financiou a campanha do atual presidente radical ossétio Eduard Kokoity (favorável à anexação pela Russia) (c) sua 'força de paz' não só foi incapaz de bloquear o armamento dos separatistas como favorecia seu fortalecimento (d) concedeu cidadania russa à maior parte dos cidadãos ossétios (e portanto georgianos) (e) não permitiu o retorno de 250 mil refugiados georgianos para suas casas na Ossétia. Concordo que não se pode definir genocídio pelo número de anos. Genocído é uma política deliberada de extermínio de uma minoria. Os soviéticos, por exemplo foram experts nisso. 20 milhões de cidadãos soviéticos mortos, deportados, executados. O Hitler, por exemplo, tinha uma política deliberada de genocídio. Os georgianos, não tinham nem têm uma política deliberada de genocídio tanto que o presidente primeiro presidente ossétio queria permanecer na Geórgia, com autonomia de governo.

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Em 16/08/2008 13h22
Olá Adriano Alves, eu agradeço e digo que te considero inteligente também, principalmente porque você mantém o nível do debate conforme também diz o Marcelo Couto Santos, abaixo. É um prazer debater com você. Sobre a comparação entre Kosovo e Ossétia, não se trata só do número de mortos. Em Kosovo e Bósnia houve uma política governamentalde genocídio. O extermínio das minorias era um programa de governo de Milosevic. Na Geórgia, não houve nunca tal política ao longo dos séculos. Não há registros históricos pelo menos de qualquer guerra ou genocídio de georgianos contra abkhazes-ossétios e vice e versa. Genocídio não é programa de governo da Geórgia. Eles querem retomar o governo sobre o seu território, reconhecido internacionalmente como seu até pela Rússia (até o momento). A interferencia russa em território soberano da Geórgia, com o armamento de milícias locais e exacerbando o nacionalismo acabou provocando violência. Primeiro 250 mil georgianos foram expulsos de suas casas na região separatista entre 1992 e 1993, por métodos violentos. Eram 52% da população local. E a Geórgia erradamente tentou uma revanche. Isso não é a mesma coisa que uma política de genocídio cometida ao longo de anos contra uma população minoritária. Se a Rússia é mesmo uma 'força de paz' então porque armou as milícias? Seria como se a ONU armasse os israelenses ou palestinos em vez de criar uma zona de proteção entre eles.

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Em 15/08/2008 18h24
O Sr. Juarez Ribeiro Batista tem razão. O Brasil tem que ser uma potência por si mesmo e não escolher entre ficar colonizado dos EUA ou da Rússia. Comunismo, revolução camponesa do MST stediliano, isso é atraso de vida. A não ser que alguém aqui almeje nosso país seja igual que o estagnado canavial castrista ou a fome que mata o povo da Coréia do Norte. Aqui alguns românticos Che Guevarianos ficam sonhando com a volta do comunismo enquanto que nem a China acredita mais nessa balela. Nosso país já vem se afirmando nas negociações de comércio internacional, liderando propostas de econômicas de impacto mundial, batendo firme e forte em Europa e EUA. Mas perdemos tempo com essa política medíocre de apoio a sandinistas, cocaleros e governos bolivarianos que apóiam aqueles criminosos-seqüestradores-traficantes-de-cocaína-disfarçados-de-guerrilheiros-esquerdistas, as FARC. E o Brasil ainda quer dar asilo político a esses traficantes. Qual o brasileiro que quer os Fernandinhos Beira-Mar colombianos hospedados aqui às nossas custas? Ninguém quer, exceto meia dúzia de saudosos do Marighella e alguns traficantes do morro. O Brasil tem que partir para conquistar seu espaço político para além da América do Sul em todos os fóruns mundiais frente a frente com EUA, Rússia, China e União Européia. Bater em americano é fácil, porque eles saem na chuva e é para se molhar. E o Brasil, até quando fica na postura confortável de atirar pedra no vidro dos outros? Tem que ir lá e fazer acontecer.

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Em 15/08/2008 17h31
Sr. Adriano Alves: o Tribunal Internacional para os Crimes da Iugoslavia, constatou que o governo da Sérvia (à la russa) financiou e armou tropas e paramilitares sérvias dentro do território da Bósnia-Herzegovina e de Kosovo. Os genocidas sérvios causaram 110 mil mortos e 1,8 milhão de desabrigados, entre 199 . 27 mil mulheres e crianças bósnias assassinadas. Armas para a guerrilha kosovar: não houve interferência norte-americana. Em 1997 houve uma crise política na Albânia e albaneses se aproveitaram da bagunça e transferiram cerca de 300.000 armas albanesas para seus irmãos étnicos albaneses de Kosovo. Em Kosovo a Sérvia começou um massacre étnico como fez na Bósnia. O mundo inteiro se revoltou inclusive o Brasil. A OTAN (não só os americanos) já que Milosevic não atendia às determinações da ONU para interromper imediatamente o massacre e a expulsão de kosovares, agiu. O criminoso Milosevic foi considerado incriminado nos atos, capturado, morreu durante o julgamento pelos seus crimes. O criminoso Karadzic também foi preso este ano. Na Geórgia, podemos ser a favor ou contra do Shashkvili. Mas nem os imperialistas russos tem base para levar ele perante um tribunal por crime de genocídio. Fora confrontos esporádicos nos últimos 10 anos por causa do armamento russo às minorias, não se tem noticia de um ato de extermínio praticado pela Geórgia contra elas ao longo de 2.000 anos. Entregar Kosovo aos sérvios seria mortal. Reintegrar ossétios-abkhazes na Geórgia, viável.

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Em 15/08/2008 13h21
Olá André,
Obrigado pelas informações. Realmente será dificil reconciliar as duas partes. Isso teria sido possível se os russos não tivessem apoiado e fomentado o separatismo étnico lá. No entanto o território é reconhecido internacionalmente como sendo georgiano, por todos os países. Tem que se achar uma solução, restabelecer a confiança não é impossível e temos exemplos no mundo onde isso foi feito. Quanto à história da Geórgia, me permita discordar, pois o reino da Geórgia tem registros históricos (escritos) a partir de 300 antes de Cristo.
Reis Georgianos:
Pharnavaz I (ca 302-237 BC)
Saurmag I (ca 237-162 BC)
Mirian I (ca 162-112 BC)
Pharnajom (ca 112-93 BC)
... e por aí vai.
E durante esses dois milênios e pouco somente por 50 ou 100 anos a Abkházia teve um governo independente, por volta dos anos 800 depois de Cristo. Grande parte do tempo foi província da Geórgia e muitas vezes com grande autonomia e governadores (príncipes) locais.
As montanhas do Cáucaso sempre foram uma grande barreira geográfica e política ao longo dos séculos. Que os russos fiquem para lá do Cáucaso onde já se ocupam em reprimir Chechenos e outros pequenos povos indefesos.
Mas o que você diz, tem tudo a ver, será difícil pacificar a região. Os russos não querem tem essa história de violencia...

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Em 15/08/2008 12h58
Olá Sr. Rodrigo Marcato. O urso endoidecido, quando escapou e assolava a Europa do Leste, segundo estatísticas causou cerca de 1,5 milhão de assassinatos, execuções extrajudiciais. Do outro lado do mundo, o 'Mau' Tsé Tung também causou muitas mortes, por execuções, perseguições, incompetência econômica e fome. E o doido Pol Pot que matou quase todos os professores, médicos, técnicos do Camboja porque queria criar uma sociedade camponesa. Dá para acreditar em tal doidice? Nem doente mental age assim. E isso tudo dizendo com orgulho que eram progressistas e comunistas! O que a China tem hoje de comunismo? 200 milhões de miseráveis cidadãos chineses fornecem mão de obra quase gratuita para mover as fábricas de produtos falsificados ou costurar os tênis da moda. A elite de magnatas novos ricos dentro ou fora do Partidão desfilam de Ferrari e enchem seus bolsos de propinas milionárias para cada investimento ou transação que os capitalistas fazem lá. Todos falam que os soviéticos sofreram 20 milhões de mortes na segunda guerra. E todos sabem que só na União Soviética o regime nefasto causou cerca de 20 milhões de mortes de seus próprios cidadãos por deportações, fome e execuções. Segundo pesquisas, o total de mortos por regimes comunistas no mundo foi entre 50 e 60 milhões de cidadãos. Papagaiaram durante 70 anos que o capitalismo estava falido. Mas quem caiu de podre por sua ineficiência político, ideológica e econômica foi o comunismo. Em 5 anos foi varrido da face da Terra.

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Em 15/08/2008 12h22
Prezado Adriano Alves, quando o paraíso socialista desmoronou em 1991, o povo georgiano votou para ficar fora da Rússia. Os nacionalistas ossétios e abkhazes, ficaram com receio de perder sua autonomia regional. Apoiados por paramilitares (=forças ilegais) russos, os separatistas causaram a primeira guerra na região entre 1992 e 1993. Antes dessa guerra, no território georgiano da Abkhazia e Ossétia do Sul, moravam há centenas de anos cerca de 250 mil georgianos representando 52% da população dessa região. Os russo-abkhazes promoveram uma limpeza étnica violenta à la Karadzic com mortes, estupros e tudo. Essa violência não teria acontecido se os russos não tivessem armado esses separatistas. Se houvessem posto as partes para conversar e criar um ambiente de convivência entre a minoria e a maioria. As violências cometidas pelos russo-abkhazes e ossétios ficaram na mente dos georgianos que erradamente retribuíram na semana passada. Mas a causa disso tudo é só uma: a exploração do sentimento nacionalista burguês das minorias pelo governo imperialista-burguês da Rússia, que não se importa com abkhazios ou ossétios mas somente quer voltar a controlar os ricos oleodutos do Mar Cáspio para a União Européia. Os abkhazios e osséitos, coitados, estão sendo usados como massa de manobra.

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Em 15/08/2008 11h25
Obrigado Adriano Alves, pela informação precisa. O SU 25 carrega até 5.000 quilos de armamento, bombas e mísseis. Quanto custa (a) manutenção (b) o armamento (c) combustível para uma missão com esse tipo de avião. Caríssimo. Um dia nossa bela cidade de Olinda de 400 mil habitantes anuncia que além de ter constituído uma tropa de 1.500 a 2.000 soldados armada com metralhadoras, granadas e transporte de pessoal, compraram um ou dois aviões Su 25. De onde uma cidade pequena vai conseguir o dinheiro para comprar e principalmente (o mais caro) manter tudo isso? Impostos? Não. Então, alguém está pagando, logo está interferindo nos assuntos internos do nosso querido Brasil. E eu sou contra a interferência de qualquer país no território do meu país. Já pensou se essa malandragem de dar cidadania vira moda? Bagunça. O governo brasileiro dando cidadania para os uruguaios e depois transformando aquilo num Estado brasileiro. Os uruguaios que não quisessem seriam expulsos de seu próprio país. Os Argentinos dando cidadania para chilenos na zona disputada da Patagônia e depois ocupando militarmente o território chileno. Devemos respeitar as fronteiras internacionalmente reconhecidas da Geórgia. Os russos parem de tentar roubar com mão leve um território que não lhes pertence, através da manipulação dos sentimentos nacionalistas de uma minoria. Que os russos se juntem aos EUA, e UE para um processo de pacificação e reintegração dessas minorias na Geórgia, onde sempre estiveram.

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Em 15/08/2008 09h52
Prezado Sr. Tarcilio Márcio da Silva Rocha. O fato de defender a Geórgia na preservação de seu território milenar, dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas (INCLUSIVE PELA RÚSSIA) não significa que sou 'filhote dessa desgraça americana' como me chamou. Se a Geórgia infelizmente ainda fosse parte da finada União Soviética, e americanos se aproveitassem das diferenças étnicas para dar seus Green Cards aos cidadãos da Geórgia, eu seria contra. Seria contra o armamento desse cidadãos abkazes-ossétio-georgianos pelos americanos, dentro do território soberano da Geórgia e contra o governo legalmente constituído daquele país. Sendo contra essa hipotética ação americana, talvez então o senhor me chamasse de 'filhote desses assassinos imperialistas comunistas' ou 'puxa-saco do feitor de canaviais caribenho'. O que não sou também. O que defendo é: (a) O respeito ao território da Geórgia, (b) O fim do armamento russo às minorias, (c) A retirada das tropas de 'paz' russas do território georgiano e (d) A integração pacifica dessa minorias com acompanhamento da ONU onde sempre viveram autonomamente ao longo dos séculos: na Geórgia. Mas é interessante notar que a demonstração de força russa ouriçou algumas idosas viúvas saudosas do imperialismo comunismo soviético, que choram por sua volta. Mas Putin e imperialista mas não é comunista, é forte nacionalista, qualidade esta execrada pela ideologia sovietica.

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Em 14/08/2008 16h38
A - 800 Antes de Cristo até 500 AC, o território do que seria a moderna Abkházia foi parte do Reino da Geórgia (Kolkha).
B - Ano 1 Depois de Cristo, os romanos conquistaram o reino da Geórgia, que governaram até 300 DC.
C - 600 DC até 800 DC, a Abkházia foi uma província do Império Bizantino, junto com a Geórgia.
D - 900 DC a Abkházia torna-se parte do Reino da Geórgia sobe o rei Bagrat III.
E - 1.500 DC a area foi conquistada pelo Império Otomano que dividiu a Geórgia nas regiões administrativas de Poti, Gori e Abkhazia (esta também chamada de Geórgia ou Gurcistan).
Houve um reino da Abkhazia que durou 50 a 100 anos entre o fim da influencia Bizantina e a recuperação daquele território pelo rei georgiano Bagrat III em 800 DC.
Os imperialistas e colonos russos conquistaram a região entre 1801 e 1864.
Agradeço ao André Schulz pela correção do meu erro. Na verdade, a Abkházia foi parte do território georgiano desde 800 AC, ou seja há 2800 anos atrás e não 2009 anos como eu tinha informado. Portanto a afirmação de que em nenhum momento desde sua origem a Abkázia fez parte da Geórgia, não está correta.
Russos são estrangeiros lá, não se interessam pelo futuro dos Abkhazes ou Ossétios, estão atrás do controle do petróleo, que deve continuar nas mãos dos países independentes que ali existem. São povos que não tem nada a ver com os russos.

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Em 14/08/2008 12h34
Defender um território soberano da Geórgia, de cuja posse este país tem ha mais de 2009 anos, não é ser vassalo dos americanos. É defender o direito internacional. NENHUM pais do mundo ate hoje reconheceu a soberania Abkhaze ou Ossétia sobre aquelas terras, nem a Rússia. A Rússia estava preparando sorrateiramente a anexação daquels terras através da atribuição ilegal de passaportes aos cidadãos da Geórgia de etnia abkhaz e ossétia. Um ato ilegal perante o direito internacional. Não acho que isso seja ser vassalo dos americanos. Também não acho que aqueles que pensam diferente são vasssalos do urso endoidado ou viúvas chorando o fim da União Soviética.

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Em 14/08/2008 06h21
Hoje os russos estão se retirando da Geórgia, depois de terem agido como um urso maluco à solta numa loja de porcelana. Conseqüências:
1. A Geórgia vê fortalecido seu pedido de entrar na OTAN. "Se a Geórgia estivesse já na OTAN, jamais os russos sequer ousariam fazer o que fizeram com um país 30 vezes menor que o seu", disse hoje a OTAN.
2. União Européia está preocupada com esse ressurgimento do velho urso maluco imperialista russo e devem começar a buscar outras fontes de energia, para reduzir sua dependência. Ninguém quer ou gosta de depender dos russos. Que o digam os europeus que já estiveram sob suas botas assassinas.
3. O exagero russo foi um tiro pela culatra e deu motivos para que os EUA intervenham na região. Já estão enviando ajuda humanitária, através de aviões militares e sua frota naval para levar alimentos à Geórgia, que também representa uma proteção ao território soberano da Geórgia.
Resumo: os russos tentaram dar uma de espertos e roubar terra alheia. Mas a malandragem de dar cidadania russa a cidadãos de outro país voltou-se contra eles. A Geórgia errou porque há anos deveria ter convidado ossétios e abkhazes a irem para a Rússia pois optaram ser cidadãos daquele país. A Rússia errou feio ao agir como um urso maluco e atacar áreas fora da região que diz "proteger". Deu justificativa para EUA e a OTAN intervir na área. Que o urso maluco volte para o outro lado do Cáucaso e faça suas barbaridades dentro da Rússia contra Tchetchenos e outros coitados.

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Em 14/08/2008 05h21
O Shashkvili errou em tentar reconquistar parte de seu país ocupado pelos russos? Aquilo é território georgiano há mais de 2009 anos, antes do nascimento de Cristo. Os russos nem existiam como nação, nem sabiam escrever e aquilo já era território georgiano, com estrutura de governo, leis e escrita. A causa dessa situação foram os russos que começaram a dar passaportes russos para cidadãos da Geórgia há 10 anos atrás. Já de olho em roubar essa região que não lhes pertence. Vamos fazer assim: o governo da Itália começa a dar passaportes italianos aos moradores do nosso Bexiga. Depois, diz que o Bexiga é parte do território italiano! O Japão dá passaportes aos moradores da Liberdade e depois financia armamentos a seus moradores, que expulsam os brasileiros que vivem na região. E quando o governo brasileiro invade o Bexiga e a Liberdade para retomar o que é seu de direito, a Itália e o Japão bombardeiam o Rio de Janeiro (pertinho do Bexiga...). Quem dentre nós neste fórum apoiaria a Itália e o Japão contra nosso próprio país? Ninguém, espero... pois é isso o que acontece na Geórgia. Podemos discutir se a Geórgia acertou ou errou, mas a reação russa foi infame e deve ser repudiada. Que os russos saiam do território georgiano imediatamente.

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Em 14/08/2008 05h17
Em alguns comentários abaixo vemos comparações da situação na Geórgia, com outras situações no Iraque, Afeganistão. No Iraque, tínhamos um ditador paranóico sanguinário, não eleito pelo povo, que torturava, matava seus próprios cidadãos. No Afeganistão, tínhamos um governo taleban que apoiava a Al-Qaeda e oprimia as mulheres. Caso não se lembrem a Al-Qaeda matou milhares de civis inocentes como nós, nos EUA e na Espanha e dá declarações que quer transformar a Europa numa região islâmica. Malucos. De outro lado na Geórgia, temos um governo pró-americano, o que por si só não é crime. Ainda mais eleito pelo povo georgiano. Que eu saiba nenhum iraquiano ficou triste pela queda do taleban ou do 'amado' Saddam Hussein, alguém aí escutou algo? Todos criticam os EUA, mas alguém está chorando a deposição do assassino Saddam?

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