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capital humano
06/09/2006
Câmara vota "trem da alegria" de R$ 5,3 bi

 

Despesas com aumento de cargos e reajustes salariais equivale a 64% do que será gasto em 2006 com o Bolsa-Família

Benefícios aos funcionários do Judiciário, Procuradoria e TCU, incluídos na pauta de última hora, acabaram aprovados por unanimidade

Momentos depois de analisar a emenda do voto aberto no Legislativo, os deputados aproveitaram a última sessão deliberativa antes das eleições para aprovar reestruturação de carreiras, aumento de cargos e reajustes salariais para o Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas da União. O impacto anual ao erário é de pelo menos R$ 5,3 bilhões caso os projetos entrem em vigor. Esse valor representa 64% de tudo o que o governo pretende gastar em 2006 para atender a 11,1 milhões de famílias inscritas no programa Bolsa-Família.

Todos os projetos, que seguem agora para votação no Senado, foram aprovados por unanimidade e em votações simbólicas. A cada aprovação, sindicalistas e servidores nas galerias do plenário da Câmara comemoravam com aplausos.
O "pacote" de benefícios ao funcionalismo de Judiciário, Ministério Público e TCU foi incluído na pauta das votações desta semana na última hora. Isso só foi possível porque os deputados, como forma de votar o projeto do voto aberto, se livraram das 20 medidas provisórias que "trancavam" a pauta.

O plenário tentou também aprovar outro projeto, que aumentava o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal de R$ 24.500 para R$ 25.725, o que causaria um impacto orçamentário não só no Supremo, mas nos outros tribunais do país devido ao efeito cascata. O PSOL não aceitou o acordo para a votação.

O projeto com o maior impacto orçamentário previsto é o que reestrutura a carreira dos servidores do Judiciário da União, que causaria um gasto extra de R$ 4,6 bilhões ao ano.

Em relação ao TCU, a Câmara aprovou ontem reajuste de 15% para o salário de todos os servidores do órgão, pagamento que seria retroativo a novembro de 2004. O impacto anual ficaria em R$ 39 milhões.

O reajuste já havia sido aprovado pelo Congresso, mas foi vetado pelo presidente Lula, que rejeitou igual aumento para os servidores da Câmara e do Senado. Os vetos relativos ao Congresso foram derrubados pelo Legislativo; o do TCU não.
Outros projetos aprovados ontem pela Câmara criam cargos e estabelecem a remuneração para os conselhos nacional de Justiça e do Ministério Público. O custo anual das medidas é de R$ 19,2 milhões. A Câmara também aprovou projeto reestruturando a carreira dos funcionários do Ministério Público Federal. O gasto anual é estimado em R$ 598 milhões.

Ranier Bragon
Folha de S.Paulo

   

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