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capital humano
23/08/2006
Cresce preocupação de executivos com a vida pessoal

 

Os executivos brasileiros estão cada vez mais preocupados com a família, priorizando a vida pessoal. Muitos até cogitam largar seus empregos para redobrar a atenção e dedicar maior tempo à educação dos filhos. Os dados fazem parte de uma pesquisa feita pela International Stress Management Association (ISMA-BR), nas cidades de São Paulo, Porto Alegre e Belém. Foram ouvidos 1.365 homens, dos quais 58% com idade entre 30 e 40 anos.

De acordo com o levantamento, 33% dos entrevistados afirmaram estar mais envolvidos com a família e 28% disseram que recusariam uma promoção para cuidar dos filhos. "O profissional de hoje valoriza a carreira desde que ela não interfira no tempo destinado à mulher e aos filhos", afirma Ana Maria Rossi, presidente da instituição e coordenadora do estudo. Essa mudança de comportamento é reflexo de um novo cenário, onde os homens buscam valores individuais, equilibrando os lados profissional e pessoal.

A convivência com colegas do sexo feminino contribuiu para que os executivos sentissem de perto os dilemas e dificuldades femininas em dividir o tempo entre casa e trabalho, analisa Ana Maria. Além disso, a pesquisa mostra que a competição acirrada somada à instabilidade no emprego vêm deixando os homens mais vulneráveis. Conseqüentemente, eles passam a encontrar na família motivos de satisfação pessoal.

Outro fator ligado a essas transformações é o econômico. Dificilmente os casais conseguem ter vários empregados em casa. E com a mulher atuando fortemente no mercado de trabalho, o homem precisa dividir as tarefas. O problema, segundo Ana Maria, é que esses profissionais sentem-se desconfortáveis em pedir para sair mais cedo no emprego, quando o motivo é buscar os filhos na escola. "Por isso, o homem tenta achar alternativas fora da mundo corporativo", diz. "Não é à toa que 10% dos entrevistados vão atrás de uma nova carreira para ter mais tempo".

Como resultado, o estudo aponta para um profissional com maior aptidão em resolver conflitos e mais satisfeito com a vida pessoal e profissional. "Ele quer ser bem-sucedido, mas não a qualquer preço", avalia Ana Maria. "Muitos desistem do status que um cargo mais alto dá para manter a flexibilidade de horários."

Para esse profissional que abre mão de um cargo mais alto para ter mais tempo disponível, os benefícios são latentes. Tanto que 97% afirmaram ter aumentado sua auto-estima, 96% sentem mais controle da própria vida, 93% dizem que tornaram-se mais produtivos e 89% ficaram mais criativos e motivados. Nas questões ligadas à saúde, 82% disseram ter menos sintomas emocionais - como depressão, ansiedade e irritação -, 76% apresentam menos sintomas físicos - dores musculares, problemas gastrointestinais e alergias, enquanto 71% reduziram o o consumo de álcool e cigarro. Também se tornaram menos agressivos, principalmente com a família. "Alguns executivos enxergam que foram ausentes na educação dos filhos e passaram a perceber o quanto isso causava problemas", observa Ana Maria. "As empresas precisam ver que a flexibilidade pode ajudar a ter funcionários mais felizes e satisfeitos". (A.G)

As informações são do Valor Econômico.

   

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