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18/08/2004
Emprego e renda crescem

 

O nível de emprego e de salário na indústria brasileira voltou a crescer no mês de junho, embalado pelo aumento da produção. Na comparação com junho do ano passado, o pessoal ocupado aumentou 1,6% e a folha de pagamentos, 8,4%, conforme a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Na comparação com maio, os indicadores se expandiram 0,5% e 0,7%, respectivamente.

No acumulado do ano, pela primeira vez o indicador de emprego está positivo na comparação com o mesmo período de 2003. A variação foi de 0,1%. Já os rendimentos cresceram expressivos 8,9%.

"A pesquisa do IBGE confirma o crescimento do emprego formal que vem aparecendo em outras bases de dados, como a do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. Não resta dúvida de que são números a serem comemorados. Com exceção do ano 2000, isso não se via no país há 15 anos ", disse Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas.

O economista André Macedo, do IBGE, explicou que a recuperação no emprego e nos salários ainda é puxada pelos setores exportadores, como meios de transporte (6,2% de crescimento na comparação com junho de 2003). Também destacaram-se máquinas e equipamentos (13,7%) e alimentos e bebidas (3,6%). Das 18 atividades pesquisadas, 12 mostraram crescimento e seis queda, entre elas vestuário (-9,7%) e produtos de metal (-7,4%).

O economista observou que, por enquanto, os setores que dependem mais do crédito, como eletroeletrônicos estão reagindo mais do que os que dependem da recuperação da renda, como vestuário.

" Os setores que mais cresceram na Pesquisa Industrial Mensal do IBGE são também os que mais empregaram', disse Macedo.

O Rio de Janeiro continua na lanterninha da reação industrial. Das áreas pesquisas, apenas Rio e Pernambuco não apresentaram um saldo positivo na criação de empregos na comparação de junho com igual período do ano passado. No Rio, a variação foi de -3,7% e em Pernambuco -5,8%.

"O destaque positivo do Rio foi o desempenho da indústria de meios de transporte (25,1%). Mas esse resultado não foi suficiente para compensar o desempenho negativo da indústria local de bebidas (-7,7%), vestuário (-11,6%) e produtos de metal (-35,8%)", disse o economista do IBGE.

Os locais em que houve mais crescimento de emprego foram Minas Gerais (4,6%), Paraná (4,4%), Centro Oeste (4,2%) e São Paulo (1,1%).

O número de horas trabalhadas também cresceu em junho. Na comparação com maio, o aumento foi de 0,9% e em relação a junho do ano passado, de 2,1%.

No semestre, o Rio também apresenta saldo negativo de vagas (-3,9%), assim como São Paulo (-0,5%). Já em Minas, houve crescimento (3,6%), assim como no Norte e no Centro Oeste (2,8%).

Para Marcelo Neri, da FGV, a meta de criação de 10 milhões de empregos, estipulada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda durante a campanha eleitoral começa a parecer factível.


LARISSA MORAIS
do Jornal do Brasil

   

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