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comunidade
20/09/2004
Exigência de estudo no mercado de trabalho surpreende ministério

 


A exigência de ensino médio completo como pré-requisito para um emprego surpreendeu o Ministério do Trabalho. Na avaliação da coordenadora do Observatório do Mercado de Trabalho, Paula Montagner, os 11 anos na escola estão num patamar mais elevado do que o da média cobrada pelos empregadores na hora da contratação de pessoal.

"Nunca observei na história recente do mercado de trabalho brasileiro uma concentração tão clara em pessoas com segundo grau completo", diz Montagner. O estudo do Ministério do Trabalho, com base nos dados da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revela ainda que está havendo uma crescente exclusão do mercado de trabalho de pessoas com menor escolaridade.

"Embora o contingente de desocupados mostre decréscimo no número daqueles com escolaridade menor que o ensino médio, o seu contingente na condição de ocupados praticamente não se alterou no período em análise, indicando que passam a integrar a população não ocupada", afirma o documento técnico.

A coordenadora explica que a demanda por trabalhadores com mais anos de estudos pode ser justificada pelo excesso de mão-de-obra. Como a demanda por trabalho é muito grande, na tentativa de fazer um primeiro filtro entre os candidatos, se impõe esse limite. "Os custos para uma seleção são altos. É preciso fazer um corte para evitar uma procura muito grande."

Por esse motivo, para evitar filas quilométricas nas portas das empresas, os departamentos de recursos humanos exigem o ensino médio completo como critério de seleção prévia.

Para ela, depois que a demanda por emprego se acomodar em níveis mais baixos, a exigência pode não ser tão grande. "Depois de rebaixada a demanda, enquanto não houver mais tanta gente com esse perfil profissional, os mais jovens, por exemplo, passarão a ser absorvidos pelo mercado, se houver continuidade no crescimento da economia."

A análise dos dados da pesquisa ainda permite concluir que a maior parte das pessoas que foram incorporadas à PEA (População Economicamente Ativa) nas regiões pesquisadas tinha escolaridade mais elevada.

A conclusão vem dos seguintes fatos: houve queda pequena no número de
desempregados com escolaridade igual ou superior ao ensino médio completo. No entanto quase a totalidade das vagas foi preenchida por pessoas com exatamente esse grau de educação.

   

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