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15/12/2006

Favela de Heliópolis ganha novo projeto educacional

 

Karina Costa
especial para o GD


Uma creche com playground, um centro cultural contendo espaço para oficinas, quadra poliesportiva, salas de cinema e teatro e uma escola de cursos técnicos do Centro Paula Souza. Quem vai receber o investimento, nos próximos meses, é a favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo. A política pública educacional foi anunciada em primeira mão pelo secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, durante o Seminário Cidades Sem Muros - Construção de Comunidades de Aprendizagem, promovido pela Cidade Escola Aprendiz.

Segundo ele, será um projeto parecido com o Centro Educacional Unificado (CEU). Desenhado voluntariamente pelo arquiteto Ruy Ohtake, o ambiente integrará a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Presidente Campos Salles aos espaços educacionais a serem construídos. O local se transformará numa espécie de rua fechada, não permitindo o fluxo de carros. "O projeto será uma grande praça de educação da comunidade," explica Schneider.

"A criança faz um ciclo de passar pela creche, pela escola de educação infantil, pela escola municipal e ainda poderá fazer curso técnico-profissionalizante, cujas especialidades serão decididas juntamente com a comunidade. O interessante é que esses estudantes têm a chance de sair desse processo com garantia de emprego," comemora o fundador da Cidade Escola Aprendiz, Gilberto Dimenstein.

A interação entre escola e comunidade já acontece em Heliópolis desde 1999. As ações passam sempre pela educação com o objetivo de diminuir os índices de violência. Liderada pelo diretor da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Campos Salles desde 1995, Braz Rodrigues Nogueira, as intervenções fizeram com que os índices de violência diminuíssem em 50%, entre os anos de 2001 e 2005.

"Fazemos todo ano uma caminhada em defesa da paz, com adesão de cerca de 15 mil pessoas. Nas salas de aula, os alunos sentam-se em grupos para se conhecerem, criarem autonomia e responsabilidade. A escola deve ser um centro de formação de lideranças", comenta Nogueira. "Criamos também um projeto de monitoria em que levamos a escola para fora da sala de aula para que os alunos conheçam e se apropriem da comunidade a que pertencem. A qualidade só acontece quando a escola está, de fato, integrada à comunidade", acredita.


Golpe de mestre

   

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