Corte
de juros não garante crescimento este ano
Mesmo que a taxa de juros básica da economia
(Selic) seja reduzida em até 2 pontos porcentuais, os juros
reais ainda estarão num patamar elevado para estimular o
crescimento mais forte da economia e, principalmente, o investimento
das empresas.
Por isso, o governo vem se esforçando para
adotar medidas adicionais que reforcem o ambiente de expansão
econômica defendido pelo ministro da Fazenda, Antônio
Palocci. Para a cúpula da equipe econômica, é
preciso combinar consumo com investimento privado na mesma equação,
para desmontar um problema estrutural: toda vez que o País
cresce, esbarra no limite da capacidade instalada de produção.
O governo entende que, na prática, os juros
reais não podem cair muito no curto prazo, pois estimularia
alta acelerada da demanda interna. Então, a produção
industrial rapidamente atingiria a capacidade instalada e, na falta
de investimentos novos, haveria aumento da inflação
ou alta do déficit nas contas externas, com queda nas exportações.
É o que, segundo o governo, restringiu o crescimento na última
década.
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