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Dia 23.06.00
 

 

Mulheres em breve serão maioria na Internet

A colunista da Folha de S.Paulo Maria Ercília informa em artigo que, segundo o estudo "O Rosto da Web", do grupo Angus Reid, o número de mulheres usando a Internet será maior do que o de homens brevemente. De acordo com a pesquisa, são 300 milhões de pessoas usando hoje a Internet, 59% delas, homens.

A projeção de novos usuários para este ano é de 150 milhões, e a porcentagem de mulheres deve subir para 54%.

O estudo foi baseado em entrevistas com mais de 28 mil pessoas, em 34 países, e mostra que a cara da Internet está mudando de outras formas. Este ano, mais "baby boomers" (adultos entre 40 e 55 anos) do que adolescentes e jovens adultos vão se conectar à Internet pela primeira vez.

Ao mesmo tempo, um estudo da ONU aponta para uma abismo tecnológico: pouco menos de 5% da população mundial usam a Internet; quase metade dos internautas está nos EUA. Alemanha, Reino Unido, Itália, França, Holanda, Espanha, Canadá e EUA concentram 246 milhões de usuários -mais de 89% dos internautas do mundo.

Leia artigo de Maria Ercília
Leia reportagem da Folha de S.Paulo

 

 
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Mulheres em breve serão maioria na Internet

MARIA ERCILIA

A julgar por uma pesquisa recente, a Internet começa a mudar de cara. O estudo "O Rosto da Web", do grupo Angus Reid, afirma que, em breve, o número de mulheres usando a Internet será maior do que o de homens.
De acordo com a pesquisa, são 300 milhões de pessoas usando hoje a Internet, 59% delas, homens.

A projeção de novos usuários para este ano é de 150 milhões, e a porcentagem de mulheres deve subir para 54%.

Em países onde o acesso à Internet é mais difundido, como EUA, Finlândia, Canadá, Austrália, Suécia, Holanda e Suíça, a porcentagem de mulheres deverá chegar a 60%.

O estudo foi baseado em entrevistas com mais de 28 mil pessoas, em 34 países, e mostra que a cara da Internet está mudando de outras formas. Este ano, mais "baby boomers" (adultos entre 40 e 55 anos) do que adolescentes e jovens adultos vão se conectar à Internet pela primeira vez.

Os principais motivos citados pelas pessoas para usar a Internet são informação e pesquisa, comunicação, curiosidade geral e comércio eletrônico.

Aos poucos, a Internet vai deixando de ser um território preferencialmente de jovens do sexo masculino, para se tornar mais parecida com o mundo.

O grupo que demonstra mais resistência é o de pessoas de mais de 55 anos, que são as menos interessadas em se conectar à Internet.

O estudo confirmou o avanço dos bancos on line brasileiros. Ficamos em sétimo lugar entre os países que mais usam serviços bancários via Internet, empatados com a Bélgica.

O grupo não divulgou o ranking completo, mas a África do Sul ocupa o primeiro lugar e a Alemanha, o segundo. O Canadá empata com a Austrália em oitavo. No 13º lugar está a Espanha, à frente dos EUA (em 14º). Logo atrás, vem a Turquia, em 15º.

Comércio eletrônico

Cerca de 120 milhões de pessoas já fizeram compras via Internet, segundo o estudo. Estão nos Estados Unidos 54% destas pessoas. As áreas urbanas do Brasil, Chile e México estão empatadas: 4% da população adulta já teria feito compras on line.

O segundo lugar em comércio eletrônico fica com a Suécia, seguida de perto pela Suíça, Canadá e Austrália.

Não houve muita surpresa no tipo de mercadoria comprada: em primeiro lugar estão os livros, seguidos de computadores e softwares. O terceiro e o quarto lugares ficam com CDs e roupas. Cerca de 24% das compras foram feitas por impulso.

Um número novo e muito significativo: o download de música já está empatado com bate-papo. Os usuários que já copiaram música na Internet chegam a 36%, sendo que 37% costumam conversar on line. As regiões: Estados Unidos, países da América Latina e Ásia, Turquia e Egito.

Mais informações em www.angusreid.com

MP3 chega à sala de visitas

Os fabricantes de hardware não têm dúvidas de que o MP3 veio para ficar.

Se tivessem, não estariam lançando aparelhos de som como o Rio Receiver, um estéreo com controle remoto para ouvir música do PC em qualquer lugar da casa. Logo atrás vem o Nomad Jukebox da Creative Labs, que terá capacidade para o equivalente a 150 CDs e pode ser ligado a um aparelho de som.

(Folha de S.Paulo)

 

 
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Nem 5% do mundo usa Internet, diz ONU

Relatório da ONU confirma o abismo tecnológico e de informação que separa a América do Norte, a Europa Ocidental e o Japão do restante do mundo no que se refere à difusão da Internet e pede a criação imediata de uma "força especial" para a democratização do acesso à rede.

O estudo, feito por especialistas de 17 países, afirma que 276 milhões de pessoas, ou pouco menos de 5% da população mundial (cerca de 6 bilhões), usam a Internet. Quase metade dos internautas está nos EUA. Na Finlândia, há mais servidores que em toda a América Latina. E, em Nova York, o número é superior ao da África.
Alemanha, Reino Unido, Itália, França, Holanda, Espanha, Canadá e EUA concentram 246 milhões de usuários -mais de 89% dos internautas do mundo.

Em 2004, o comércio eletrônico deve movimentar US$ 7 trilhões (quase 13 vezes o PIB brasileiro), contra US$ 45 bilhões em 1998.

Com base nisso, os especialistas pedem ação urgente para que, até 2005, todos tenham acesso à Internet, ainda que precisem caminhar durante meio dia até o micro mais próximo. Para eles, o fim da "exclusão digital" reduziria a brecha entre países ricos e pobres.

"Quem não pegar o "expresso Internet" será cada vez mais marginalizado. Países em desenvolvimento só poderão competir no mercado global caso participem dessa revolução", disse à Folha, por telefone, Timothy Wall, especialista em informação da ONU.

"A análise será um tema prioritário no encontro do G-8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia), em julho, e na Assembléia do Milênio."

Chuck Lankester, consultor da ONU em tecnologia, acredita que "é perfeitamente possível que, no final de 2004, um agricultor da África consiga chegar a um ponto de acesso, ainda que andando".

A principal proposta para combater essa disparidade diz respeito à ampliação de centros comunitários de acesso e ao uso de escolas e bibliotecas na iniciativa.

A tradução de sites para línguas como chinês, árabe e persa também ajudaria a melhorar a imagem da rede entre governos que a vêem com desconfiança.

Os responsáveis pelo estudo, que usaram dados do Banco Mundial, da União Européia, da ONU e de vários centros de informação, pedem doação inicial de US$ 500 milhões a organizações e empresas públicas para melhorar a infra-estrutura do acesso à Internet. O setor privado contribuiria com mais US$ 500 milhões.

O painel recomenda ainda o perdão de 1% da dívida externa dos países em desenvolvimento que se comprometerem a investir esse valor na difusão da Internet.

Em resposta a prováveis críticas de que outras formas de ajuda -relacionadas à alimentação e à saúde- deveriam ter prioridade, Lankester diz que líderes de países em desenvolvimento pedem cada vez mais assistência tecnológica.

"Eles dizem: "Por favor, continuem a nos dar peixe, mas forneçam também as varas de pescar, a fim de que possamos sair dessa situação desesperadora"."

O relatório declara que "é espúria a afirmação de que a expansão só deveria vir após o combate à pobreza. Avanços tecnológicos aceleram os benefícios".

Para os especialistas, "a Internet beneficia a exportação, melhora a administração do setor público e leva informações sobre educação e saúde a muitas pessoas".

(Folha de S.Paulo)

 

 
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