Indústria
desacelera e emprego caí pelo terceiro mês consecutivo
O mercado de
trabalho na indústria manteve, pelo terceiro mês consecutivo,
queda na taxa de emprego. Segundo informações divulgadas
ontem (26/;03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), no mês de janeiro a retração chegou
a 1,8%. Como resultado houve diminuição no valor dos
salários pagos e no número de horas trabalhadas.
No que diz respeito
ao número de horas, a queda atingiu 1,7% sobre dezembro e
2,7% ante janeiro de 2001. Segundo o IBGE, esse indicador reflete
com maior fidelidade o ritmo imediato de produção
industrial - já que em momentos de crise as empresas optam
por ajustes no tempo de trabalho para evitar custos de contratação
e demissão - um termômetro da desaceleração
em janeiro.
Já a
folha real de pagamento da indústria nacional caiu 23,2%
até dezembro e 2% na comparação com janeiro
do ano passado. O estudo aponta que o confronto com dezembro sofreu
forte efeito de base de comparação, já que
o mês é marcado pelo pagamento da segunda parcela do
13.º salário. A continuidade da queda da folha é
atribuída à demanda de trabalhadores maior que a oferta
de vagas - o que reduz o poder de barganha. Mesmo assim a Força
Sindical defende a negociação direta com os sindicados
patronais, o tal do negociado sobre o legislado.
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