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Mês de fevereiro 2002

 

1% da população forma o topo de pirâmide social brasileira

Eles são brancos, bem instruídos e estão longe do campo. Este é o perfil dos 500 mil chefes de família que formam o topo da pirâmide social do Brasil, o 1% mais rico. Eles representam 1,7 milhão de brasileiros que vivem em residências onde a renda doméstica é de pelo menos R$ 2.183,60 por pessoa. Fazer faculdade é uma formação obrigatória, ser branco ou descendente de asiáticos é um padrão e ter um emprego de qualidade é um caminho natural.

Um total de 21,72% dos chamados riquíssimos do Brasil sequer trabalham, segundo o trabalho de André Urani, professor da UFRJ e presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets). Seu estudo ainda aponta a existência de uma grande parte da elite brasileira que vive de renda, aposentada da Justiça ou pensionista do Exército, por exemplo. Esse número é impressionante porque, em geral, a idéia que temos é que o rico é o magnata e que o resto é classe média.

André Urani diz que o perfil dos privilegiados surpreende porque, em geral, essa turma olha para os países ricos na hora da comparação. Por isso "a elite se acha classe média" e não enxerga que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 1999, para estar nos 50% mais ricos do país, basta ter uma renda familiar per capita de mais de R$ 132 mensais.

Leia mais:
- Topo da pirâmide tem 500 mil chefes de família

 
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