1%
da população forma o topo de pirâmide social
brasileira
Eles são
brancos, bem instruídos e estão longe do campo. Este
é o perfil dos 500 mil chefes de família que formam
o topo da pirâmide social do Brasil, o 1% mais rico. Eles
representam 1,7 milhão de brasileiros que vivem em residências
onde a renda doméstica é de pelo menos R$ 2.183,60
por pessoa. Fazer faculdade é uma formação
obrigatória, ser branco ou descendente de asiáticos
é um padrão e ter um emprego de qualidade é
um caminho natural.
Um total de
21,72% dos chamados riquíssimos do Brasil sequer trabalham,
segundo o trabalho de André Urani, professor da UFRJ e presidente
do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets). Seu estudo
ainda aponta a existência de uma grande parte da elite brasileira
que vive de renda, aposentada da Justiça ou pensionista do
Exército, por exemplo. Esse número é impressionante
porque, em geral, a idéia que temos é que o rico é
o magnata e que o resto é classe média.
André
Urani diz que o perfil dos privilegiados surpreende porque, em geral,
essa turma olha para os países ricos na hora da comparação.
Por isso "a elite se acha classe média" e não
enxerga que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
(PNAD) de 1999, para estar nos 50% mais ricos do país, basta
ter uma renda familiar per capita de mais de R$ 132 mensais.
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- Topo
da pirâmide tem 500 mil chefes de família
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