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saúde
10/03/2004
Médicos querem que os planos de saúde aumentem valor da consulta

A Associação Médica Brasileira (AMB) realizou ontem, em parceria com entidades de classe, uma manifestação para pressionar as operadoras de planos de saúde a reajustar o valor da consulta pago aos médicos credenciados. Pela tabela de procedimentos médicos, atualizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômica, o valor da consulta deveria passar de R$ 30 para R$ 42.

As entidades de classe reclamam que há mais de nove anos as operadoras não reajustam os valores repassados aos médicos, apesar de as mensalidades continuarem aumentando. Segundo o presidente da AMB, Eleuses Vieira de Paiva, os planos de saúde foram reajustados em 158% nos últimos seis anos, mas nem 1% do valor foi repassado para os médicos.

O resultado, segundo ele, é o sucateamento do setor. “Os médicos estão sem condições de atender a população e, por conta disso, estamos pensando em um descredenciamento coletivo das operadoras que não adotarem a nova tabela e não oferecerem condições para o profissional trabalhar”. As entidades estão pressionando o Governo para ajudar na implantação da nova de preços, mas afirmam que os pacientes não serão prejudicados por falta de atendimento. “O movimento é de reivindicação por melhores condições de trabalho”.

Em nota conjunta, os representantes dos órgãos de defesa do consumidor alertam as operadoras de planos e seguros de saúde e também os médicos sobre a obrigação de garantir a continuidade dos serviços contratados pelo consumidor.

Segundo Gustavo Marrone, diretor executivo da Fundação Procon-SP, os órgãos de defesa do consumidor estão preocupados com a possibilidade de os médicos deixarem de atender os pacientes para pressionar as operadoras a aceitarem a nova tabela.“Estamos nos antecipando a qualquer manifestação e deixando claro que os planos devem estudar alternativas para garantir o serviço”. A Fenaseg, que reúne seguros privados, alega que está negociando com a AMB. Já a Abramge, que congrega empresa de medicina de grupo, não se pronunciou.



As informações são do Diário de S.Paulo.

   
 
 
 

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