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leão
14/03/2005
Mercado aposta que juro sobe mais 0,5 ponto nesta quarta

Às vésperas de mais uma reunião mensal do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), os analistas do mercado financeiro apostam em mais uma elevação da taxa básica de juros da economia brasileira (a Selic) de 0,5 ponto percentual, para 19,25% ao ano. A previsão é a mesma da semana anterior.

Se confirmada, seria o sétimo aumento seguido dos juros. A taxa atualmente está desde fevereiro em 18,75% ao ano.

Para os agentes consultados pelo BC no boletim Focus, no entanto, a Selic irá terminar 2004 em 17% ao ano.

O BC eleva os juros para esfriar o consumo e manter a inflação sob controle. No entanto, a decisão costuma ser bastante criticada porque, para empresários e a população em geral, medidas dessa natureza reduzem investimentos e geram desemprego.

Junto com o aumento dos juros, o boletim Focus traz uma pequena elevação das projeções para a inflação.

A previsão do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial do governo, passou de 5,72% na semana passada para 5,77%. Portanto, acima da meta ajustada do BC, que é de 5,1%. Já a expectativa para o IPCA de março passou de 0,55% para 0,6%.

Neste mês, as tarifas de ônibus e possíveis aumentos no preço do aço, a Vale do Rio Doce, uma das maiores mineradoras do mundo, reajustou o preço do minério de ferro, utilizado na fabricação do aço, em mais de 70%pressionam os indicadores de inflação.

Para o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), os analistas aumentaram de 6,05% para 6,11% a inflação desse índice em 2005. Para o IGP-DI (Índice Geral de Preços), a previsão passou de 6,05% para 6,09%.

Sobre o crescimento da economia, os analistas esperam que o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas por uma país) tenha um aumento de 3,69% neste ano, a mesma previsão da semana anterior.

Em relação ao comércio exterior, os analistas elevaram a previsão de superávit comercial, saldo positivo entre exportações e importações, passou de US$ 27,09 bilhões para US$ 27,7 bilhões. A estimativa para a cotação do dólar no final do ano foi mantida em R$ 2,80.


ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online

   
 
 
 

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