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campanha
15/09/2004
Semana Mundial enfoca leite materno

“Mergulhei a fundo nas águas do oceano da vida para encontrar uma fórmula capaz de suprir a fome, a sede e o remédio e encontrei: Leite Materno, fonte de vida”. A frase é da dona de casa Maria de Jesus Abreu de Paula, 30 anos. Com ela, a jovem mãe ganhou um concurso, há dois anos, no Hospital José Pinto do Carmo, em Baturité. Ontem, ela e outras 49 mães-cangurus, acompanhadas dos seus bebês, participaram da abertura oficial da Semana Mundial do Alimento Materno, que prossegue até 18 de setembro.

A atividade aconteceu no Hospital Geral Dr. César Cals, no Centro. O objetivo maior foi continuar conscientizando as mães e as famílias sobre a importância do aleitamento. Este ano, a campanha tem como slogan “Aleitamento Materno Exclusivo-Alimentação Padrão Ouro”, que é feito até os seis meses de idade. “Queremos reforçar a proposta do aleitamento materno, no qual as mães e as crianças têm saúde e são mais saudáveis”, disse a representante do Núcleo da Célula da Atenção à Criança da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA), Diva Azevedo.

Os benefícios do leite materno são inúmeros: reduz a possibilidade de contrair doenças como diarréia, pneumonia, desnutrição e alergias, sendo responsável pelo crescimento saudável e desenvolvimento psicossocial do bebê, tornando a criança mais tranqüila e inteligente, além de favorecer o vínculo afetivo com a mãe.

O aleitamento traz vantagens também para as mães, que passam a ter menor risco de anemia pós-parto, de câncer de mama e no ovário, e de osteoporose, na menopausa. O diretor geral do Hospital Geral Dr. César Cals, Ernani Rodrigues, destacou a importância do aleitamento: “Amamentar é importante para a diminuição da mortalidade infantil”, disse.

Um exemplo disso é o Município de Tejuçuoca. A mortalidade no local era acima de 90, para cada mil crianças nascidas vivas. Hoje, esse número caiu para 21. Diante desse resultado, o Município foi um dos homenageados, recebendo o certificado “Amigo da Amamentação”. “O indicador é gratificante e uma resposta ao trabalho realizado. Quero incentivar o aleitamento, pois é saudável e gera vidas”, destacou o Secretário de Saúde de Tejuçuoca, Francisco Jair Rodrigues.

De acordo com o Secretário Estadual de Saúde, Jurandi Frutuoso, há 17 anos a taxa de mortalidade era de 100 crianças para cada mil que nasciam. Hoje, o número é de 22 ou 23 mortes. “A taxa de aleitamento era de 1% até o quarto mês, atualmente, a taxa é de 65%”, comemorou.

Ele destacou que é preciso estimular o aleitamento desde o início da gravidez até o pós-parto, para reforçar os laços entre mãe e filho. “Temos que entender que o vínculo maior é o corpo a corpo, o olhar, e esse apego maior acontece na amamentação”. Ele lembrou que não se pode cair no comodismo: “Esse trabalho não pára, ainda falta muito para atingir a meta de 90%”.

As informações são do Diário do Nordeste.

   
 
 
 

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