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rendimento
12/08/2004
Pelo menos 23 vereadores de SP tiveram aumento de patrimônio

SÃO PAULO - Enquanto o rendimento médio do cidadão paulistano caiu sistematicamente entre 2000 e 2003, o patrimônio pessoal de pelo menos 23 vereadores aumentou durante o atual mandato na Câmara Municipal. Dos 55 parlamentares, 52 disputam a reeleição e um, a vice-prefeitura. Cada vereador paulistano recebe R$ 7.155 de salário bruto e tem direito ainda a R$ 68 mil por mês para contratar 18 funcionários.

Dos 53 candidatos, apenas 30 apresentaram declarações de bens e com valores referentes aos anos de 2000 e 2004. Desses 30, 23 declararam aumento de renda e sete disseram ter havido queda. Outros 18 não declararam os valores de seus bens para a disputa de 2000 e cinco não apresentaram para esta eleição.

Dos 55 vereadores paulistanos, somente Cláudio Fonseca (PC do B) e Humberto Martins (PMDB) não vão disputar uma nova vaga. Todos os candidatos são obrigados a apresentar a declaração de bens - sem a necessidade dos respectivos valores - para o registro das candidaturas.

A variação patrimonial dos vereadores apresenta casos como o da vereadora Claudete Alves (PT). O patrimônio dela subiu de R$ 75 mil, em 2000, para R$ 212.170 em 2003. Segundo sua assessoria, o aumento deve-se à compra de um apartamento na Vila Mariana em 2003, cujo valor é de R$ 185.440, declarados à Receita Federal. O imóvel foi financiado pela construtora em sete anos.

O vereador Antônio Carlos Rodrigues (PL) tem um dos maiores patrimônios, avaliado em R$ 2,4 milhões em dezembro passado, 20% a mais que em 2000.

"Eu não escondo nada e coloco todos os meus bens, desde a primeira candidatura " , disse ele.

Salim Curiati Júnior (PP), candidato à vice-prefeito na chapa de Maluf, afirma que o seu patrimônio não variou. Ele só declarou valores em 2003, o que impede o cálculo.

Carlos Giannazi (PT), que em 2000 tinha um patrimônio de R$ 12 mil, disse que na época morava em um apartamento que estava no nome da mulher.

" Vendemos o apartamento por R$ 100 mil, juntamos nossas economias e compramos uma casa de R$ 130 mil, que agora está avaliada em R$ 160 mil. Essa casa agora aparece na minha declaração de bens", afirmou.

O Diário de S.Paulo enviou a declaração de bens dos candidatos para a análise de um contador que preferiu não se identificar. A conclusão aponta a informalidade dos documentos apresentados à Justiça Eleitoral, já que, por lei, são permitidas até declarações feitas de próprio punho.



As informações são do Diário de S.Paulo.

 
 
 

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