Crítica social prevale nos indicados ao prêmio de melhor documentário

da Folha Online

Grande parte dos indicados neste ano ao prêmio de Melhor Documentário mostram uma visão mais social. O júri da Academia terá de optar entre "Children Underground", "Lalee’s Kin: The Legacy of Cotton", "Murder on a Sunday Morning", "Promises" e "War Photographer".

Confira quem concorre ao Oscar de Melhor Documentário neste ano:

"Children Underground"

Esta é a primeira indicação de Edet Belzberg ao Oscar. “Children Underground” fala sobre o regime de Ceaucescu na Romênia, onde mais de 20 mil crianças vivem nas ruas -muitos deles viciados. O documentário mostra como as crianças lutam para sobreviver com a dura realidade que as cerca.

"Lalee’s Kin: The Legacy of Cotton"

Deborah Dickson está sendo indicada ao Oscar pela terceira vez. Antes, a diretora foi indicada por “Suzanne Farrell: Elusive Muse”, de 1996, e “Frances Steloff: Memoirs of a Bookseller”, de 1987. Já Susan Froemke recebe pela primeira vez uma indicação. O documentário se passa numa área pobre do Delta Mississipi. Uma família se esforça para superar a história de desespero e o devastador legado da escravidão.

"Murder on a Sunday Morning"

Jean-Xavier de Lestrade e Denis Poncet, indicados pela primeira vez ao Oscar, narram o assassinato de Mary Ann Stephens em “Murder on a Sunday Morning”. Mary Ann foi morta com um tiro em Jacksonville, na Flórida. A polícia prendeu Brenton Butler, de 15 anos, pelo crime. Quando o advogado de defesa começou a examinar as circunstâncias do caso, alguns outros fatos apareceram.

"Promises"

Justine Shapiro e B.Z. Goldberg estão sendo, pela primeira vez, indicados ao Oscar. Crianças israelenses e palestinas expressão suas visões sobre o país delas, guerra, religião, vida e outras coisas.

"War Photographer"

O documentário que proporcionou a primeira indicação de Christian Frei conta a história de James Nachtwey, um jornalista fotográfico que cobriu todas as guerras durante as últimas duas décadas.