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XENOFOBIA
O COI se diz contrário à propaganda nacionalista nos Jogos e essa é uma das justificativas de a entidade nem compilar um quadro de medalhas oficial, por exemplo, para não alimentar a competição exacerbada entre países. Só que conflitos sociopolíticos sempre acompanharam os Jogos Olímpicos, desde seu início. De Barcelona-1992 para cá, a Olimpíada vive momentos pacifistas. Poucos meses antes do evento espanhol, a União Soviética se esfacelava em várias repúblicas independentes, a Iugoslávia se dividia também, em meio a uma guerra sangrenta, e a Tchecoslováquia aproveitava a onda e originaria dois países, a República Tcheca e a Eslováquia. Soma-se aí a recente unificação das Alemanhas e temos um clima político realmente borbulhante na Europa. Mas Barcelona só sofreu a ausência da Iugoslávia, proibida pela ONU de integrar competições esportivas. Até a África do Sul teve seu perdão do COI, uma vez que havia recém-acabado com sua política segregativa do apartheid. E Cuba e Etiópia também mandaram delegação a Barcelona. Tudo transcorreu bem em Atlanta-1996. E agora, em Sydney-2000, as duas Coréias, inimigas dede 1953, irão desfilar juntas nas cerimônias de abertura e de encerramento. O turbulento Timor Leste também estará em Sydney-2000.

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