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ZEBRA
Conceito de significado relativo pela quantidade e características próprias dos 32 esportes olímpicos, a “zebra” aparece nos Jogos de acordo com a propensão de cada modalidade. O judô, por exemplo. Como todas as lutas de cada categoria são disputadas num único dia, e um combate pode ser decidido em um só golpe, as medalhas premiam quem estiver mais bem preparado no exato dia da competição. Foi assim com o meio-leve Rogério Sampaio, em Barcelona-1992, cuja medalha de ouro surpreendeu até os brasileiros. Em Tóquio-1964, o holandês Anton Geesink calou o ginásio olímpico japonês ao ganhar o ouro sobre o aparentemente imbatível Akio Kaminaga, herói nacional. Uma Olimpíada antes, em Roma-1960, ninguém imaginava que o nobre ouro da maratona iria ficar com um etíope esquisito, que corria descalço e se chamava Abebe Bikila. Em Sydney-2000, o Brasil desembarca apostando em algumas “zebras”. O basquete feminino, por exemplo, pela primeira vez sem Paula e Hortência e liderado agora por Janeth, deverá esbarrar na força das anfitriãs australianas e na poderosa equipe dos EUA. Já o vôlei masculino, medalha de ouro em Barcelona-1992, chega à Austrália depois de temporadas irregulares e baixas consideráveis na equipe. O mesmo caso se aplica ao vôlei feminino, que aposta tudo no conjunto para fazer bom papel nos Jogos, mas vai a Sydney sem a atacante Ana Moser e a levantadora Fernanda Venturini, destaques do time que pegou bronze em Atlanta-1996.


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