Diálogos Impertinentes

"A Mídia"

"A Bioética"

"O Místico"

Voltar à página inicial

Agenda

Arena do Marketing
Com Todas as Letras
Diálogos Impertinentes
Leituras de Teatro
'Revista USP'

Palestras
Pré-estréias

Memória

Fale com a Gente
Círculo Folha
Ombudsman
Mídia, Internet e poder são tema de debate dos
Diálogos Impertinentes

Rogério Albuquerque/Folha Imagem
Ciro Marcondes e Marco Antônio Araújo durante o evento
O poder da mídia na sociedade e a revolução por que os meios de comunicação passam em função da crescente utilização da Internet foram os principais pontos do debate entre os professores Ciro Marcondes Filho, da ECA-USP, e Marco Antônio Araújo, da Fundação Cásper Líbero.
O debate "A Mídia", realizado terça (25/4), às 22h, no Teatro de Arena do Tuca (Teatro da Universidade Católica), da PUC-SP, foi o tema do mês de abril da série Diálogos Impertinentes.
Este é o sexto ano em que o evento mensal é promovido pela Folha, PUC-SP e pelo Sesc (Serviço Social do Comércio).
Para o professor Ciro Marcondes Filho, a crescente utilização da Internet muda substancialmente o papel dos meios de comunicação. "Com a Internet, o jornalista pode ser avaliado a cada minuto, uma vez que dá para monitorar se o internauta leu a página inteira ou não."
Na opinião de Marco Antônio Araújo, o papel do jornalista continua o mesmo. "O jornalista vai pautar, redigir, editar, enfim, decidir sobre o que veicular, como já fazia antes de a Internet aparecer", diz o professor da Cásper Líbero.
Violência e privacidade também foram temas controversos no debate. Marco Antônio Araújo diz que a violência sempre foi abordada nos meios de comunicação que, portanto, a sociedade não deve se surpreender com o que vê nos noticiários.
Para Ciro Marcondes Filho, é preciso relatar os crimes que ocorrem, mas sem fazer sensacionalismo. "O problema é quando a mídia usa a violência para aumentar a audiência", afirma.
A questão da privacidade foi abordada a partir da reportagem de capa da revista mensal "Caros Amigos", sobre a revelação de um suposto filho que o presidente Fernando Henrique Cardoso teria com uma jornalista. Mais uma vez, os debatedores divergiram sobre a forma como a mídia deve tratar a questão.
Para o professor da USP, o assunto não foi explorado pelos meios de comunicação, porque "não é uma tradição do nosso país dar importância a fatos da vida pessoal de governantes, como acontece nos EUA".
O professor da Fundação Cásper Líbero discorda. "É claro que é relevante para o eleitorado saber que um presidente, com todas as condições financeiras de criar um filho, não reconhece a paternidade. Pode mudar sua opinião e seu voto."
Ao final do debate, que foi dividido em blocos e transmitido ao vivo pela TV PUC, os professores responderam às perguntas feitas pelo público e enviadas por telespectadores por telefone, fax ou via Internet.

O que são os Diálogos Impertinentes
Veja a Agenda

 
  Subir

 
 
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A - Todos os direitos reservados.