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Gil celebra ritmos do Nordeste em palco de rock
da Folha Online
O baiano Gilberto Gil é um dos mais importantes cantores, compositores e instrumentistas da música brasileira.
Entre CDs, LPs e singles, lançou mais de 60. Quando lançou o seu primeiro álbum nos Estados Unidos, “Nightingale”, sua música estourou internacionalmente. Além de suas interpretações de sucesso no Festival de Jazz de Montreux, ele viajou pela Europa, Ásia, África e América do Sul e América do Norte.
Nascido em Salvador, Bahia, em junho de 42, Gil passou a infância no interior e cresceu ouvindo as sanfonas dos cegos das feiras junto de Bach e Beethoven, assim como os grande ídolos do rádio.
Ao voltar para Salvador com 8 anos se encantou com o trio elétrico do carnaval e passou a tocar acordeon atraído pelo baião de Luiz Gonzaga.
No final dos anos 50 ouviu João Gilberto cantar e, fascinado, decidiu passar a tocar violão. Na década de 60, época de agitação política acompanhada de movimentos culturais efervescentes, se reuniu a Caetano Veloso, a Tom Zé, a Gal Gosta e a outros baianos para discutir cinema, teatro e política.
Em 67, Gil tem seu maior sucesso tocado nas rádio, “Domingo no Parque”, acompanhado pelos Mutantes apresentando uma série de inovações na composição poética, como também no arranjo musical com berimbau e guitarras.
Em 69, junto de Caetano, antes de ser exilado junto de Caetano Veloso, gravou “Aquele Abraço”.
Em Londres, na Inglaterra, aprimorou sua técnica, regressou ao Brasil em 72 e gravou “Expresso 2222”.
Em seus 35 anos de carreira como músico e compositor, mescla ritmos nordestinos, bossa nova, samba, funk, balada e outras expressões culturais afro-baianas, usando também o reggae e outros sons caribenhos.
Gil já recebeu os prêmios Shell, Sharp, a Cruz da Ordem do Rio Branco do Itamaraty e, no ano passado, o Grammy pelo álbum “Quanta Live” na categoria World Music.
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