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24/01/2001
-
03h55
CRISTIAN KLEIN, da Folha de S.Paulo
Pegar carona no slogan do Rock in Rio virou moda. Fãs, comerciantes e vendedores ambulantes na Cidade do Rock passaram a adaptar, para marketing próprio, ou por simples gozação, o lema do festival.
"Popozudas por um Mundo Melhor" foi o título dado por um grupo de meninas a uma foto que tiraram, de costas, mostrando seus predicados calipígios. "Já teve gente aqui que batizou fotos pedindo "Por um 2001 Melhor" e até "Por um Rock Melhor", numa crítica aos shows do festival", contou Bruna Gosling, 21, atendente do estande da America on Line (AOL).
"Massagem por um Mundo Melhor" foi a sacada do Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro (Iarj), que convidava o público para sessões de relaxamento no espaço de debates do Rock in Rio, a Tenda Mundo Melhor.
Um grupo de evangélicos da Igreja Batista distribuía mensagens bíblicas associando Jesus Cristo a uma "Rocha (rock) Eterna". O panfletinho, em quatro páginas, prega: "Por um Mundo Melhor Só com o Senhor Jesus".
Uma campanha contra as drogas também embarcou na onda. Pesquisadores que abordam o público com questionários sobre o consumo de maconha, cocaína, crack e outras drogas propagam a idéia "Um Mundo Melhor Não Pode Ter Drogas".
"O lema do Rock in Rio só facilitou nosso trabalho. As pessoas são mais receptivas. Algumas chegam a contar a vida inteira, o que está nos surpreendendo", disse a pesquisadora Maria Angelina Abitbol, 53.
"No meu caso, esse festival é "Por um Rendimento Melhor". Estou tirando R$ 200 por dia", dizia Ivan Gomes, 42, que cobrava R$ 1 por corrida para levar o público mais perto da Cidade do Rock, já que as ruas foram interditadas e o ponto final dos ônibus ficava a dois quilômetros da entrada.
"Por uma Grana Melhor" também foi a filosofia do comerciante Charles Pinheiro, 25. Ele é dono de uma loja de material de construção e começou a utilizar o estacionamento, voltado a clientes, para o público do Rock in Rio, cobrando R$ 20.
"O movimento na loja caiu porque as pessoas têm dificuldade de chegar até aqui com as interdições do trânsito. Resolvi, então, transformar em estacionamento. Está valendo a pena", disse. Charles, que fatura normalmente R$ 300 por dia com sua loja, está tirando R$ 800 no Rock in Rio.
O laboratório farmacêutico Knoll, em parceria com o movimento Viva Rio, distribuiu camisinhas e divulgou no festival seus projetos sociais, na qual serão utilizados 4.000 estudantes.
Slogan de festival ganha versões inusitadas
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Pegar carona no slogan do Rock in Rio virou moda. Fãs, comerciantes e vendedores ambulantes na Cidade do Rock passaram a adaptar, para marketing próprio, ou por simples gozação, o lema do festival.
"Popozudas por um Mundo Melhor" foi o título dado por um grupo de meninas a uma foto que tiraram, de costas, mostrando seus predicados calipígios. "Já teve gente aqui que batizou fotos pedindo "Por um 2001 Melhor" e até "Por um Rock Melhor", numa crítica aos shows do festival", contou Bruna Gosling, 21, atendente do estande da America on Line (AOL).
"Massagem por um Mundo Melhor" foi a sacada do Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro (Iarj), que convidava o público para sessões de relaxamento no espaço de debates do Rock in Rio, a Tenda Mundo Melhor.
Um grupo de evangélicos da Igreja Batista distribuía mensagens bíblicas associando Jesus Cristo a uma "Rocha (rock) Eterna". O panfletinho, em quatro páginas, prega: "Por um Mundo Melhor Só com o Senhor Jesus".
Uma campanha contra as drogas também embarcou na onda. Pesquisadores que abordam o público com questionários sobre o consumo de maconha, cocaína, crack e outras drogas propagam a idéia "Um Mundo Melhor Não Pode Ter Drogas".
"O lema do Rock in Rio só facilitou nosso trabalho. As pessoas são mais receptivas. Algumas chegam a contar a vida inteira, o que está nos surpreendendo", disse a pesquisadora Maria Angelina Abitbol, 53.
"No meu caso, esse festival é "Por um Rendimento Melhor". Estou tirando R$ 200 por dia", dizia Ivan Gomes, 42, que cobrava R$ 1 por corrida para levar o público mais perto da Cidade do Rock, já que as ruas foram interditadas e o ponto final dos ônibus ficava a dois quilômetros da entrada.
"Por uma Grana Melhor" também foi a filosofia do comerciante Charles Pinheiro, 25. Ele é dono de uma loja de material de construção e começou a utilizar o estacionamento, voltado a clientes, para o público do Rock in Rio, cobrando R$ 20.
"O movimento na loja caiu porque as pessoas têm dificuldade de chegar até aqui com as interdições do trânsito. Resolvi, então, transformar em estacionamento. Está valendo a pena", disse. Charles, que fatura normalmente R$ 300 por dia com sua loja, está tirando R$ 800 no Rock in Rio.
O laboratório farmacêutico Knoll, em parceria com o movimento Viva Rio, distribuiu camisinhas e divulgou no festival seus projetos sociais, na qual serão utilizados 4.000 estudantes.
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