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BANDAS
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Pavilhão 9 leva seu rap de protesto ao palco do rock
da Folha Online
Vindo da periferia de São Paulo, do Jardim Icaraí, o Pavilhão 9 é um expoente do rap brasileiro.
Rho$$i lidera a banda, como vocalista, compositor e único remanescente da primeira formação do grupo, que já em 1990 começava sua trajetória na música, denunciando com o rap os diversos problemas enfrentados pela sua comunidade.
Suas músicas falam de miséria, do preconceito, do desemprego, das drogas e principalmente da violência da polícia.
O líder divide os vocais com Camburão e Pivete e com o DJ Branco (scratches).
Já nesta época, Rho$$i passou a usar uma máscara em suas apresentações com medo de represárias da polícia e do tráfico.
“Hoje continuo usando a máscara como símbolo dessa época”, disse o líder da banda, que afirma gostar de soul, funk, black music e rap, até de jazz e de rock’n roll.
“Cadeia Nacional” foi o primeiro álbum, lançado em 97. Contando com Doze ao lado de Ro$$i, nos vocais, DJ Branco, nos scratches, Blindado e Ortega, nas guitarras, Marinho, no baixo, e Thunder, na bateria, o Pavilhão 9 continuou lutando pelos seus ideais, em busca de uma sociedade mais justa.
A música “Mandando Bronca” faturou o MTV Video Music Brasil 97 como Melhor Video Clipe de Rap do Ano.
Em 99, veio “Se Deus Vier, que Venha Armado”, produzido por Eduardo Bid (o mesmo de Marcelo D2 e Chico Science) e Carlo Bastolini (Sepultura, Ira!, Autoramas e Sheik Tosado) e mixado por Bill Kennedy. O álbum, pesado e violento, gerou polêmica.
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