Quer fazer um copia-e-cola de um ambiente decorado que é a sua cara, mas sem gastar os tubos? A primeira coisa antes de começar a pesquisa de móveis e objetos é analisar expectativas e realidade.
"É preciso verificar se a referência escolhida se adequa ao seu espaço, não só em tamanho, mas também em tipos de revestimento", diz a arquiteta Simone de Andrade.
"É comum o cliente trazer uma referência de sofá que ficou lindo na revista, mas que não cabe no seu apartamento, ou que não combina com o piso", conta.
Para o designer de móveis Felipe Stracci, do escritório Plantar Ideias, também é importante definir a função do ambiente. "A sala vai ser usada mais para receber pessoas ou para assistir à TV? Gosto de cozinhar para os amigos, ou prefiro receber na varanda? Esse tipo de informação interfere diretamente no tipo de móvel a ser comprado", explica.
Outro ponto importante é ter em mente a duração dessa decoração. Quem gosta de renovar os espaços com frequência pode se dar ao luxo de comprar peças mais da moda, com cores vibrantes. Mas se a ideia é ter algo mais longevo, a dica dos profissionais é optar por mobiliário de base, como sofá, mesa de jantar e estante, mais neutro e investir nos materiais.
"O móvel às vezes é revestido, e não maciço, e portanto vai durar menos. O mesmo vale para pisos que não são de pedra", exemplifica Stracci. Além de mais duradouras, as peças maciças são mais facilmente revitalizadas.
As cores e estampas da moda ficam para itens mais fáceis de trocar, como quadros, vasos, tapetes e luminárias. Vale também pintar uma parede com uma cor mais viva, ou usar um revestimento. E trocar quando enjoar.
