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EUA e Coreia do Sul planejam exercícios militares conjuntos
ALESSANDRA CORRÊA
DA BBC BRASIL, EM WASHINGTON
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul planejam para breve a realização de exercícios militares conjuntos, que deverão aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte, disse nesta quarta-feira um porta-voz do Pentágono.
Os secretários americanos de Defesa, Robert Gates, e de Estado, Hillary Clinton, estarão em Seul na próxima semana para discutir detalhes da operação, que deverá incluir novos exercícios aéreos e navais no Mar Amarelo e no Mar do Japão.
"Todos esses exercícios têm natureza defensiva, mas vão enviar uma mensagem clara de dissuasão para a Coreia do Norte e demonstrar nosso inabalável comprometimento com a defesa da Coreia do Sul", disse o porta-voz Geoff Morrell, em entrevista coletiva em Washington.
As tensões entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte aumentaram desde o afundamento do navio de guerra sul-coreano Cheonan, no fim de março, que causou a morte de 46 marinheiros.
DETALHES
Uma investigação internacional concluiu que a Coreia do Norte havia sido responsável pelo afundamento do navio, mas Pyongyang nega qualquer responsabilidade pelo incidente.
Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou o afundamento do Cheonan, mas não culpou diretamente o governo norte-coreano.
O porta-voz do Pentágono não deu maiores detalhes sobre os exercícios ou sobre quando serão realizados, mas disse que estão previstos para "o futuro próximo".
"Na esteira do ataque não provocado da Coreia do Norte ao Cheonan, em março, o presidente (dos Estados Unidos, Barack) Obama ordenou este departamento a reforçar a cooperação com a Coreia do Sul", disse Morrell.
CHINA
A realização de exercícios no Mar Amarelo, sobre os quais já se comentava antes do anúncio desta quarta-feira, não foi bem recebida pela China.
O governo chinês é um aliado da Coreia do Norte e teme que a realização dos exercícios possa aumentar a tensão na região.
No entanto, ao ser questionado sobre a oposição chinesa, o porta-voz do Pentágono disse que os Estados Unidos "respeitam e consideram" a opinião da China, mas os exercícios serão realizados em águas internacionais e dizem respeito somente ao governo americano.
"Essas decisões são tomadas por nós, e somente por nós. Onde nós realizamos os exercícios, quando, com quem e como, usando que tipo de recursos, e assim por diante, são decisões feitas pela Marinha dos Estados Unidos, pelo Departamento de Defesa, pelo governo dos Estados Unidos", disse Morrell.
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