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24/08/2010 - 16h40

Equipes tentam salvar baleia encalhada no litoral do RS há dois dias

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ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

Biólogos e bombeiros do Rio Grande do Sul tentam desde a manhã desta terça-feira resgatar uma baleia jubarte de 11 metros, encalhada no norte do Estado, em Capão da Canoa (135 km de Porto Alegre), desde domingo (22).

De acordo com o biólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordenador das equipes de resgate, Maurício Tavares, a baleia está na primeira bancada de areia, onde quebram as ondas. Isso facilita mantê-la hidratada. Segundo Tavares, o cetáceo, que pode pesar até 25 toneladas, está aparentemente bem e não foram identificadas lesões internas. A respiração está regular e as nadadeiras, intactas.

Diversas equipes estão envolvidas na operação de resgate. Há retroescavadeiras da Prefeitura de Capão da Canoa, que tentam retirar parte da areia sob o animal, biólogos monitorando a saúde do cetáceo e até mergulhadores que colocam uma cinta no entorno da baleia para ela ser rebocada por uma lancha enviada pela Petrobrás.

Tavares diz que as equipes tentam correr contra o tempo. O vento está mudando, o que torna o resgate mais trabalhoso. Eles contam com o aumento da maré para facilitar o desencalhe.

Segundo o biólogo, baleias jubartes são comuns no litoral brasileiro, mas no Rio Grande do Sul, a maior incidência é de baleias francas. "As jubartes, quando chegam no litoral brasileiro, passam longe da costa, em direção à Fernando de Noronha [PE]. Como essa se aproximou demais, suspeitamos que esteja doente", diz.

ESPÍRITO SANTO

Ontem, no Espírito Santo, uma outra baleia jubarte apareceu encalhada, mas as equipes de resgate não tiveram tempo de ajudá-la a voltar ao oceano com vida. Segundo a bióloga Laila Medeiros, do Instituto Orca --que esteve envolvido na retirada da carcaça do animal-- a baleia tinha marcas de rede e pode ter se machucado em barcos pesqueiros.

Segundo Laila, desde o início do ano cerca de 30 jubartes encalharam no litoral do País, 11 somente no Espírito Santo. A bióloga diz que a temporada de "encalhe" de baleias na região começa no fim de setembro e que não há explicação para o aparecimento desses cetáceos no litoral.

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