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30/08/2010 - 19h15

Mais uma baleia é encontrada encalhada em praia do RS

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ELIDA OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

Mais uma baleia foi encontrada encalhada no litoral do Rio Grande do Sul, na praia de Arroio do Sal, a 162 km de Porto Alegre.

Morre a baleia jubarte que estava encalhada no RS

Ignacio Moreno /UFRGS/GEMARS
Filhote de baleia franca foi encontrado no litoral do RS nesta segunda-feira; este é o segundo encalhe da espécie no litoral Sul do país
Filhote de baleia franca encontrado no litoral do RS nesta segunda; foi o segundo encalhe da espécie no litoral sul

A espécie é um filhote macho de baleia franca, com 5,58 metros, e aproximadamente um mês de vida. Ele apareceu morto nas areias da praia e foi identificado no fim da tarde desta segunda-feira.

Segundo o biólogo do Instituto de Biociências da UFRGS (Universidade Federal do RS) Ignacio Moreno, pesquisador do Gemars (Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do RS), o animal pode ter morrido próximo à costa e ter sido levado pela correnteza até a praia.

"Acreditamos em morte natural porque ele não tem escoriações ou marcas de hélice que pudessem indicar algum choque com embarcações", diz.

De acordo com a diretora de pesquisas do Projeto Baleia Franca, de Santa Catarina, Karina Groch, este é o segundo caso de encalhe de francas no litoral brasileiro neste ano.

No início do mês, um filhote recém-nascido foi encontrado vivo em Laguna (128 km de Florianópolis), mas morreu antes que equipes de resgate tentassem levá-lo até alto-mar.

Segundo Karina Groch, as francas passam o verão nos arredores da Antártida e migram para outras áreas durante o inverno, passando pelo Brasil. É neste período que elas se reproduzem e também quando nascem os filhotes, geralmente na região do centro-sul de SC e no norte de RS.

JUBARTE

Na quinta-feira (26), uma baleia jubarte de 11 metros e peso de 20 a 25 toneladas morreu encalhada também no litoral do RS. Os biólogos já retiraram a carcaça do animal da praia e coletaram materiais para exames clínicos.

Reuters
Equipe do veterinário Milton Marcondes, do Instituto Baleia Jubarte, tenta desencalhar a baleia pela segunda vez
Equipe do veterinário Milton Marcondes, do Instituto Baleia Jubarte, tentou desencalhar a baleia pela segunda vez

Os pesquisadores querem saber qual a causa da morte da baleia.

Segundo Cariane Trigo, do Ceclimar (Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos) da UFRGS, o material de análise foi dividido entre pesquisadores de diversas instituições. Os ossos da baleia foram levados para o Ceclimar, mas não há previsão de quando serão montados e expostos ao público.

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