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adriana gomes

 

28/10/2012 - 03h00

Incompetência custa caro

Os números são impressionantes em todos os sentidos. Há programas de trainee com mais de 25 mil inscritos e que, pasme, não têm todas as vagas preenchidas.
Por que? Certamente não faltam interessados no emprego, mas faltam competências.

Vivemos num Brasil do "me engana que eu gosto" em vários segmentos sociais e de mercado. Nossa educação é ruim na média e chega a ser péssima em certas regiões. Sim, há boas iniciativas, mas que parecem não comover donos de escolas, muito menos formuladores de políticas educacionais.

O processo que legitima a aprovação sem qualificação produz, em grande escala, analfabetos funcionais, do ensino fundamental ao superior.

Mas chega um momento na vida em que a realidade se apresenta. A fase é o ingresso no mercado. Os bons profissionais são disputados pelas empresas. Não lhes faltam oportunidade --às vezes, faltam direção e autoconhecimento para a escolha adequada. Os medianos aceitam o que aparece e os fracos ficam com os subempregos.

Se o professor exige um pouco mais na sala de aula, pede para ler um livro ou dois, ele é "maluco". Se cobra pesquisa e elaboração de texto, é chato. O aluno não consegue perceber o valor que o conhecimento agrega à vida, a menos que esteja vivenciando o problema naquele momento.

Por isso, empresas sérias preferem não fechar as vagas disponíveis com profissionais medíocres. Buscam alternativas, pois sabem quanto custa para seus projetos gastar vela boa com defunto ruim.

adriana gomes

Adriana Gomes é mestre em psicologia social e do trabalho, coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM e fundadora do site www.vidaecarreira.com.br. Escreve aos domingos, a cada duas semanas.

 

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