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alexandra corvo

 

27/06/2012 - 03h30

Da terra prometida

DE SÃO PAULO

Que a região onde hoje encontra-se Israel é famosa pela antiga produção de vinho, acredito, todo mundo sabe. A Bíblia é o livro mais lido do mundo e lá está tudo descrito.

O desenvolvimento do vinho israelense se deu no final do século 19, com Edmond Benjamin de Rothschild, filho do dono do Château-Lafite, de Bordeaux. Apaixonado por Israel, dedicou sua vida na construção da vitivinicultura do país.

Nos anos 80 do século 20, o retorno de uma nova geração de enólogos que foram beber de outras fontes resultou no estabelecimento definitivo da viticultura de qualidade na região.

Trouxeram uvas internacionais e técnicas de viticultura e enologia de ponta.

Israel está de cara para o mediterrâneo e é bastante influenciado pelo calor típico, principalmente nos vinhedos do noroeste, nas cidades de Zichron Yaacov e Binyamina. Longe da costa, na

Galileia, o clima se refresca e os vinhos têm menos aspecto mediterrâneo.

Nas colinas de Golan, imponentes rochas de xisto, basalto e tufo, o clima é bem fresco e os tintos, elegantíssimos: aliam firmeza de taninos com equilíbrio de frescor mineral
impressionantes.

As colinas de Jerusalém também têm um aspecto mais fresco, mas os solos são calcários -o mesmo usado calcário branco em todas as construções da cidade- daí o apelido de
Jerusalém: cidade branca.

No deserto do Negev, sul do país, os vinhos são exuberantes e cheios de calor: pudera, são feitos sobre areias do deserto, num clima
ultrasseco. Israel não é mais uma promessa, mas sim, produtor de alguns dos vinhos mais interessantes e sérios do mundo.

alexandra corvo

Alexandra Corvo trabalhou por 15 anos como sommelière nos EUA, Europa e Brasil. Hoje é proprietária do Ciclo das Vinhas - Escola do Vinho.

 

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