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andré barcinski

 

19/12/2012 - 07h56

Nova York oriental e underground

A primeira casa de chá da cidade é de 1920, e oferece 'dim sum', os populares aperitivos chineses
Quem gosta de comida oriental e visita Nova York não tem do que reclamar. As opções são infinitas. Estive na cidade há algumas semanas e aproveitei para conhecer dois lugares muito comentados por glutões locais. Ambos inesquecíveis.

O primeiro foi o Nom Wah (rua Doyers, 13), a primeira casa de chá da cidade, fundada em 1920. Ela oferece, além de um extenso cardápio de chás, um delicioso "dim sum", os populares aperitivos chineses.

O Nom Wah fica na rua Doyers, um ponto mais tranquilo e menos turístico de Chinatown, também conhecido por "triângulo sangrento", devido aos muitos crimes da máfia ocorridos ali nos anos 1920 e 1930.

O restaurante foi reaberto no ano passado, depois de passar por uma reforma completa. O novo dono, um jovem empresário, é da mesma família que administra o local há mais de 60 anos, e teve o bom senso de manter a estética do local intacta.

O cardápio do Nom Wah oferece mais de 30 opções de chás. Provamos os de crisântemo e o "jasmine pearl", um dos destaques. Já o cardápio de "dim sum" tem cerca de 50 opções. Nossos favoritos foram o "camarão sui mai" (bolinhos cozidos no vapor), a berinjela recheada com camarão picado, e o sensacional "sticky rice" (arroz grudento). Um banquete, que custou menos de US$ 20 por pessoa.

Outra ótima surpresa foi conhecer o Hagi Sake Bar (152 West 49th Street), um dos mais agitados "izakayas" (bar japonês que serve bebida e petiscos) da cidade. Não se deixe influenciar pela localização, perto de Times Square e do burburinho turístico de Nova York. O que menos se vê ali são turistas.

O Hagi abre às 17h30, está abarrotado 15 minutos depois, e só fecha -coisa rara por ali- às 3h da manhã. Tem um cardápio com mais de 40 opções de saquês e serve ótimos pratos, como sashimis, yakitoris (espetinhos) e tempuras. O local é conhecido por receber chefs e garçons de outros restaurantes japoneses, que se reúnem para tomar um trago depois do expediente.

Quem sabe, sabe.

andré barcinski

André Barcinski é crítico da "Ilustrada" e diretor e produtor do programa "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", no Canal Brasil. Escreve às quartas, a cada duas semanas, na versão impressa do caderno "Comida".

 

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