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cida santos

 

02/11/2011 - 20h43

Brasil pega EUA na estreia da Copa do Mundo

Pode se preparar: nesta sexta-feira, a seleção brasileira feminina de vôlei inicia a disputa do principal torneio da temporada, a Copa do Mundo do Japão. A competição é importante porque vale três vagas para os Jogos Olímpicos de Londres. Mesmo assim, tem duas ausências surpreendentes: Rússia, a atual campeã mundial, e Cuba não conseguiram se classificar. Já o Brasil tem uma estreia dura e decisiva. Vai pegar o adversário mais difícil logo na primeira rodada: os Estados Unidos. Quem ganhar vai dar um grande passo para a conquista do título já que o torneio é um turno único: todos os times se enfrentam. Quem tiver a melhor campanha é o campeão.

No último Grand Prix, em agosto, a equipe brasileira perdeu para os Estados Unidos por 3 sets a 0 e acabou em segundo lugar na competição, atrás das americanas. Todo jogo de estreia é mais tenso, mas contra esses adversários vai ser mais complicado ainda. Os Estados Unidos contam com uma comissão técnica admirável: o técnico é o Hugh McCutcheon, aquele que conquistou a medalha de ouro olímpica nos Jogos de Pequim com a seleção masculina americana. Depois da Olimpíada, ele resolveu trabalhar com o vôlei feminino e tem um grande assistente: Karch Kiraly, bicampeão olímpico na quadra, campeão olímpico na praia e eleito o melhor jogador do século passado.

Uma das qualidades da seleção americana é errar pouco. O técnico Zé Roberto diz que é uma equipe difícil de ser marcada: "Elas jogam com velocidade tanto na ponta, quanto pelo meio". Outro ponto forte é o sistema defensivo. O time também tem grandes jogadoras: uma ponteira que joga muita bola, a Logan Tom; duas grandes centrais, a Heather Bown e a Foluke Akinradewo; além de uma oposta que decide jogo, a Destinee Hooker, o novo reforço do time do Osasco.

O Brasil vai jogar a Copa do Mundo sem a ponteira Jaqueline, que sofreu uma fratura cervical nos Jogos Pan-americanos. Ela faz muita falta. Jaqueline segura muito bem a onda na recepção e na defesa. Na Copa do Mundo, a disputa por essa posição vai ficar entre a Paula Pequeno e a Fernanda Garay. No Pan, a primeira opção foi a Garay, mas ela machucou o tornozelo, Paula ficou com a vaga e jogou muito bem. O time titular, campeão do Pan, foi a levantadora Dani Lins e a oposto Sheilla; as ponteiras Mari e Paula; as centrais Thaísa e Fabiana; e a líbero Fabi. O técnico Zé Roberto viajou com 14 jogadoras, a cada jogo ele pode escolher 12. As outras opções dele são as ponteiras Sassá e Garay; as centrais Juciely e Adenízia; a oposto Tandara; a levantadora Fabíola; e a líbero Camila Brait.

A Copa do Mundo é um torneio desgastante para os atletas: são 11 jogos em 15 dias. Além dos Estados Unidos, os adversários mais complicados são a Sérvia, atual campeã europeia, a Alemanha, a vice, a Itália, o Japão e a China. Dessas seleções, o Brasil só corre risco de derrota mesmo com a americana. Com as outras vai fazer jogos duros, mas tem tradição de vitória. As outras classificadas são bem mais fraquinhas: Argélia, Argentina, República Dominicana, Quênia e Coreia.

A ordem dos jogos do Brasil é a seguinte: nesta sexta-feira pega os EUA; no sábado, o Quênia; no domingo, a Alemanha; no dia 8, a Coreia; no dia 9, a Sérvia; no dia 11, a China; no dia 12, a Itália; no dia 13, o Japão; no dia 16, a Argentina; no dia 17, a Argélia; e no dia 18, a República Dominicana.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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