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cida santos

 

11/01/2012 - 21h35

Os dois últimos invictos

DE SÃO PAULO

Vôlei Futuro e Osasco são os únicos invictos da Superliga feminina de vôlei. Os dois somam seis vitórias. O Vôlei Futuro está mostrando grandes qualidades: a ponteira Paula Pequeno está muito bem. Foi eleita até a melhor jogadora da última rodada. A outra ponteira do time, a Fernanda Garay, não fica atrás: está muito eficiente no ataque e na recepção. No Osasco, a novidade foi a estreia da oposto americana Destinee Hooker como titular. Ela jogou a partida inteira. Marcou 12 pontos.

Com a Hooker, o Osasco ganhou muita força no ataque. A Tandara, que também tem uma mão bem pesada e estava atuando como oposto, foi deslocada para a ponta, na diagonal da Jaqueline. Para completar, o time também tem duas centrais, Thaísa e Adenízia, com um ataque bem rápido. O time, que também tem a líbero Camila Brait, está bem bacana. É o primeiro nas estatísticas de melhor bloqueio, recepção e levantamento. Tem o segundo melhor ataque. Na rodada da última terça-feira, o Osasco passou fácil pelo Macaé: 3 sets a 0 (25/20, 25/20 e 25/21). Os fundamentos mais eficientes da equipe foram o ataque (marcou 41 pontos) e o bloqueio (14 pontos).

Já o Vôlei Futuro fez o jogo mais aguardado da última rodada. Enfrentou o Minas, que também estava invicto. A sensação do time mineiro são duas cubanas: a oposto Daymi e a ponteira Herrera. Elas são as maiores pontuadoras da Superliga. E não para por aí não: pelas estatísticas, a Herrera é a melhor atacante do torneio.

Mesmo com tantos números favoráveis, o Vôlei Futuro segurou o ataque mineiro com um bloqueio poderoso. Fez 12 pontos nesse fundamento, cinco só da Walewska. Mesmo assim, a Herrera ainda marcou 14 pontos no ataque e a Daymi 10. O que fez a diferença também foi a levantadora Ana Cristina. Ela ganhou a posição de titular de Ana Tiemi e foi eleita a melhor jogadora em quadra. A vitória do Vôlei Futuro foi por 3 sets a 0 (25/15, 25/21 e 25/15).

Com a derrota, o Minas caiu para o quarto lugar. Quem se deu bem foi o Rio, do técnico Bernardinho. Subiu uma posição, foi para o terceiro lugar depois vencer o Praia Clube por 3 sets a 0 (25/10, 25/17 e 25/19). O destaque foi a central Juciely. Foi a segunda maior pontuadora do jogo com 17 pontos, atrás só da oposto Sheilla, com 20 pontos. O que mais impressionou foi o desempenho dela no bloqueio: fez nove pontos, dos 15 do time. A Juciely foi um paredão.

O Rio talvez só possa contar com a ponteira Natália na reta final da Superliga, mesmo assim está com um timão. Tem a Sheilla, a ponteira Mari, a líbero Fabi, a levantadora Fernanda Venturini e a Juciely. Quem está jogando na vaga da Natália é a Regiane. O certo é que a briga pelo título deve ficar mesmo entre Vôlei Futuro, que só perdeu um set em seis jogos, o Osasco, também invicto e com três sets perdidos, e o Rio.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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