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cida santos

 

16/01/2012 - 18h44

Desafio do Rio: parar as cubanas

DE SÃO PAULO

O Rio, do técnico Bernardinho, tem um desafio complicado nesta terça-feira: parar as duas cubanas do Minas, Yusleyni Herrera e Daymi Ramirez. Elas são as maiores pontuadoras da Superliga de vôlei. Herrera, que também é a melhor atacante da competição, já marcou 125 pontos. A Ramirez fez 110. Graças ao desempenho das duas, o Minas lidera as estatísticas e tem o melhor ataque entre as doze equipes inscritas. Na última rodada, Herrera deu show, marcou 23 pontos e o time mineiro quebrou a invencibilidade do Osasco.

O resultado do jogo é importante para o Rio e para o Minas, que estão com campanhas semelhantes: seis vitórias, uma derrota e brigam pela vice-liderança. O único invicto é o líder Vôlei Futuro, com sete vitórias. Além das cubanas, o Minas tem também a levantadora Claudinha, que está jogando muito bem. É rápida e abusada. O bloqueio não pode se descuidar dela. Claudinha solta uma segunda bola mortal. Contra o Osasco, fez seis pontos.

No papel o Rio é o favorito: tem a oposto Sheilla, uma das melhores atacantes do mundo, e a experiente levantadora Fernanda Venturini; as ponteiras Mari e Regiane; as centrais Juciely e Valeskinha; e a líbero Fabi. O maior problema do time é a recepção. Mari e Regiane são muito irregulares no passe. O Rio tem o segundo pior aproveitamento nesse fundamento. Em compensação conta com a segunda melhor defesa e o segundo melhor bloqueio da Superliga, fatores importantes para segurar as cubanas. Se bem que quando Herrera está inspirada, é difícil parar essa atacante.

Vale uma explicação rápida das dificuldades que essas cubanas passaram para atuar no Brasil. Quando uma atleta da seleção de Cuba decide jogar no exterior, precisa ficar dois anos afastada do esporte. Elas cumpriram esse prazo e só depois começaram jogar aqui no Brasil. A Herrera está disputando a segunda temporada no Minas. A Ramirez defendeu o Praia Clube na última Superliga.

O outro jogão da rodada desta terça-feira será entre o Vôlei Futuro e o Sesi. O time da Sassá e da Dani Lins vai ter uma missão difícil: derrotar o único invicto da Superliga. O Vôlei Futuro, do técnico Paulo Coco, está com uma campanha perfeita. Em sete jogos, perdeu apenas três sets. O time também tem uma formação bacana com as ponteiras Paula Pequeno e Fernanda Garay; as centrais Walewska e Carol Gattaz; e a oposto Joyce. Na vitória sobre o Pinheiros por 3 sets a 2 na última rodada, a levantadora titular foi a Ana Cristina, mas nos quatro sets seguintes quem começou jogando foi a Ana Tiemi.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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