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cida santos

 

21/01/2012 - 18h32

Os problemas do Osasco

DE SÃO PAULO

O Vôlei Futuro provou a tese de que no vôlei errar menos é fundamental. Foi dessa maneira que o time fez o jogo mais disputado da rodada da Superliga Feminina e derrotou o Osasco por 3 sets a 2 (27/25, 25/19, 20/25, 19/25 e 15/13). O Vôlei Futuro cometeu 20 erros contra 30 do adversário. Quem gostou do resultado foi o Rio, do técnico Bernardinho, que venceu o Pinheiros e manteve a liderança do torneio.

Ao Osasco, além da derrota resta ao técnico Luizomar de Moura uma difícil missão: resolver algumas questões complicadas. Para começar, o time já está jogando sem duas titulares: a levantadora Fabíola e a oposto americana Destinee Hooker, que se recuperam de lesões. A ausência da Hooker está solucionada: Tandara, que atuaria na ponta, voltou a sua posição de origem e está jogando bem. Foi a segunda maior pontuadora contra o Vôlei Futuro. Marcou 22 pontos, só atrás da Jaqueline, a craque da equipe, que fez 24.

A outra substituição não está tão tranquila. A Karine está jogando no lugar da Fabíola. Ela e a central Thaísa têm uma dificuldade clara de entrosamento. Thaísa é pouco acionada, o que significa um prejuízo enorme para o Osasco. Contra o Vôlei Futuro, ela marcou só dois pontos. Muito pouco para uma jogadora da qualidade da Thaísa. O técnico Luizomar vai ter que arrumar uma solução, o que não parece nada fácil.

Por enquanto, a única opção para o técnico é a Margareth, levantadora veterana de 42 anos. Ela foi contratada depois da lesão da Fabíola. Ela é habilidosa, rápida, mas tem um problema: não jogava desde 2007. Contra o Vôlei Futuro já ficou no banco, mas não entrou em nenhum momento da partida. Um pena essas lesões porque o Osasco montou um belo time e não está podendo jogar com todas suas atletas.

Na classificação geral, o Osasco está em terceiro lugar com 22 pontos, dois a menos que o líder Rio e um atrás do Vôlei Futuro, o vice-líder. Na próxima rodada, na terça-feira, essa tabela pode sofrer alterações já que tem dois grandes jogos. O principal será entre os dois times com melhores campanhas: o Rio, da Fernanda Venturini, da Mari e da Sheilla, vai pegar o Vôlei Futuro, da Paula, da Walewska e da Fernanda Garay, no ginásio do Maracanãzinho. Já o Osasco vai jogar com o Sesi, da ponteira Sassá e da levantadora Dani Lins.

No masculino, o destaque da rodada foi a vitória do Vôlei Futuro sobre o Sesi com uma grande atuação do levantador Ricardinho. Quando ele joga bem, fica difícil ganhar do time dele. E olha que o Vôlei Futuro contrariou a lógica: errou mais do que o adversário (28 erros contra 18), mas mesmo assim ganhou o jogo. O motivo? A eficiência do seu ataque, que marcou 65 pontos contra 49 do Sesi. Essa diferença de 16 pontos compensou o excesso de erros. Destaque também para o oposto canhoto Lorena, que desceu a mão no ataque e marcou 23 pontos. Foi o maior pontuador da partida. Com a derrota, o Sesi perdeu a liderança da Superliga para o Vôlei Futuro.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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