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cida santos
O jogo que vale a liderança
Pode se preparar: nesta terça-feira, às 21h, tem jogão na Superliga Feminina de Vôlei. Rio e Vôlei Futuro vão se enfrentar no ginásio do Maracanãzinho. O confronto vale a liderança. Os dois times têm as melhores campanhas do torneio com apenas uma derrota em nove jogos. O Rio é o atual líder com 24 pontos, um a mais do que o Vôlei Futuro, e vantagem na média dos sets ganhos divididos pelos perdidos.
O Rio teve um início de torneio um tanto irregular. Perdeu na estreia para o Sesi, mas foi se acertando nas oito rodadas seguintes. Nos últimos sete dias fez dois jogos perfeitos: duas vitórias por 3 sets a 0 sobre o Minas e o Pinheiros.
Um dos motivos para esse salto de qualidade é o desempenho da levantadora Fernanda Venturini, 41 anos. Ela estava há quatro anos sem atuar. Começou o torneio com falta de ritmo de jogo, mas agora já está jogando bem e com velocidade. Foi eleita até a melhor jogadora da última rodada. Foi a mais eficiente no levantamento e a dona da terceira melhor defesa.
A base do Rio nas partidas tem sido a Fernanda e a oposto Sheilla; as ponteiras Mari e Regiane; as centrais Valeskinha e Juciely; e a líbero Fabi. O time tem o melhor ataque da Superliga.
O Vôlei Futuro também está com uma equipe bem bacana. Os destaques são as ponteiras Fernanda Garay e Paula Pequeno. A Garay é a terceira melhor pontuadora da Superliga e tem o quinto melhor ataque. Já o time tem uma boa defesa, a terceira melhor do torneio. O técnico Paulo Coco tem alternado as levantadoras. Na vitória por 3 sets a 2 sobre o Osasco na última rodada, a titular foi a Ana Cristina.
O grande mérito do Vôlei Futuro para conseguir esse resultado foi ter errado menos do que o Osasco. Vale destacar que o Rio também costuma errar pouco. Vai ganhar o jogo quem conseguir sacar melhor e tirar a velocidade do ataque do adversário. A base do Vôlei Futuro tem sido as ponteiras Paula e Fernanda Garay; as centrais Walewska e Carol Gattaz; a levantadora Ana Cristina e a oposto Joycinha; e a líbero Stacy Sykora.
Já na Superliga Masculina, vale um destaque para o Volta Redonda, do ponteiro Ezinho. O time tem a quarta pior campanha da Superliga, mas nas duas últimas rodadas derrubou dois poderosos. Primeiro derrotou o Florianópolis por 3 sets a 0. Esse resultado até acabou precipitando o pedido de demissão do técnico Marcos Pacheco da equipe catarinense. No último sábado, venceu o Minas também por 3 sets a 0.
Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.
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